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‘Brasil melhora e vence, mas ainda falta um 9 para o time de Ancelotti’

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O Brasil venceu o Paraguai por 1 a 0, garantiu sua vaga na Copa do Mundo de 2026 e Carlo Ancelotti conquistou sua primeira vitória como técnico da Seleção.

Mas o placar magro, em plena Neo Química Arena, escancarou uma velha ferida: falta um camisa 9 ao escrete canarinho.

Falta um matador!

O ataque foi povoado, veloz e bem distribuído.

Mas… improdutivo!

O Brasil tem toque, tem drible e tem talento de sobra.

“Só” não tem alguém para empurrar a bola para dentro.

O Brasil precisa de Endrick

E a pergunta que fica é simples: será que Ancelotti, que ignorou Endrick no Real Madrid, terá coragem de levá-lo para o time da CBF?

Não sei se terá, mas creio que deveria ter!

Endrick é jovem?

É!

Mas já mostrou no Palmeiras, na Seleção e até mesmo em alguns jogos do time merengue que não sente o peso da camisa.

Verdade que teve poucas chances no Real Madrid desde que chegou.

Mas é importante sempre lembrar que ele é reserva “apenas” de Mbappé!

E na Seleção o filme vem se repetindo.

Richarlison segue recebendo chances.

Matheus Cunha entra, corre e ajuda.

Mas nenhum deles entrega o que o Brasil precisa: presença constante na área e faro de gol.

No fundo, a questão é antiga. Desde que Ronaldo pendurou as chuteiras, o Brasil tenta se reinventar ofensivamente com centroavantes de menor nível ou com pontas improvisados.

Já tentamos Fred, Jô, Gabigol, Firmino, Pedro, Gabriel Jesus…

E seguimos no escuro.

O problema é que não se ganha Copa sem centroavante.

As grandes seleções têm os seus: Kane, Haaland, Lukaku, Lautaro, Morata…

E o Brasil?

Vai chegar em 2026 sem um homem de referência?

Endrick pode não estar pronto hoje, mas não parece fazer sentido deixá-lo fora da conversa.

A Seleção precisa reencontrar a figura do 9.

Aquele que assusta os zagueiros, que empurra a linha adversária, que transforma cruzamento em gol…

Enquanto isso, seguimos celebrando atuações “sólidas” com inúmeros gols perdidos,

A vitória contra o Paraguai foi importante.

Mas, se o Brasil quiser pensar grande em 2026, vai precisar mais do que posse de bola e pontas habilidosos.

Vai precisar de gol.

Vai precisar de Endrick.

Via Revista Oeste

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