Um estudo divulgado pela Deloitte, mostrou que o Flamengo figura entre os 30 clubes mais ricos do mundo. Sendo o brasileiro mais bem colocado na lista, o clube teve uma receita estimada de 198,2 milhões de euros na temporada, cerca de R$ 1 milhão.
“Normalmente, os clubes quanto mais ricos são, mais descuidam do processo de contratação. Vão muito pelo nome, vão muito pelo dinheiro, se é caro ou é bom. E todos nós sabemos que muitas vezes não é assim”, explicou Boto.
“Nós temos um modelo de jogo que é a característica do Filipe Luís, mas que eu penso que é também o DNA do Flamengo, e os jogadores têm que servir esse perfil. Porque há muito jogador bom que não serve pro perfil que nós queremos para o Flamengo […] não tem nada a ver com a qualidade do jogador, tem a ver com aquilo que ele pode entregar para o modelo de jogo que nós queremos implementar. E, portanto, não é faz sentido gastar 15, 20 milhões em um jogador se ele não se encaixa no modelo que nós queremos ou que o treinador quer. É jogar dinheiro fora”.
Com um dos elencos mais estrelados do futebol brasileiro, o Flamengo conta com nomes de peso e com experiência internacional em seu plantel. Entre os destaques, está o uruguaio Arrascaeta, Bruno Henrique, David Luiz e o zagueiro Danilo, um dos reforços do Rubro-negro nesta temporada.
“Muitos desses jogadores quando chegaram ao Flamengo não eram as estrelas que são hoje. O Flamengo também ajuda a criar essas estrelas, as vitórias ajudam a criar essas estrelas. Ninguém nasce estrela. Por outro lado, o que vale contratar uma estrela se depois o treinador não a usa?”, explicou.
“Portanto, aquilo que é a minha ideia e sempre foi, desde os meus tempos de Benfica, é fazer uma análise profunda daquilo que é o nosso modelo de jogo, das necessidades que ele acarreta, de traçar um perfil para cada posição conforme o modelo de jogo e depois ir na busca desse perfil”, concluiu Boto.
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