segunda-feira, novembro 18, 2024
InícioEconomiaBets ilegais contornam bloqueio do governo com sites alternativos

Bets ilegais contornam bloqueio do governo com sites alternativos

Um levantamento feito pelo site g1 identificou nesta terça-feira, 15, 18 bets (sites de apostas esportivas on-line) barradas pelo Ministério da Fazenda continuam no ar por meio de sites alternativos daqueles bloqueados pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel.

Segundo a pesquisa, alguns dos sites analisados foram criados na última sexta-feira, 11, mesmo dia em que a agência divulgou a lista. A estratégia utilizada foi inserir uma sequência de caracteres, como os números 11 e 22, depois do nome original da casa de apostas.

Ao todo, foram encontrados 134 sites de 18 bets irregulares. Desses, 51 foram criados na sexta-feira e 19 no sábado. Nesta terça-feira, 15, foram criados 5 desses sites. Outros 59 endereços já tinham sido criados antes de sexta-feira. Uma mesma plataforma pode ter vários sites.

Em 10 de outubro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o trabalho para identificar sites irregulares será contínuo. “Evidentemente, tem um trabalho a ser feito pela secretaria [de Apostas] que é permanente”, disse. “E qualquer tentativa de burla, a Anatel é informada, e o procedimento é o mesmo.”

Veja a lista de bets ilegais com sites ativos nesta quarta, 16:

  1. 136bet;
  2. 255bet;
  3. 522bet;
  4. 52bet;
  5. 5500bet;
  6. 667bet;
  7. 7.club;
  8. 74bet;
  9. 855bet;
  10. 8casino;
  11. 939bet;
  12. BBRbet;
  13. BRA Grupo;
  14. Fubet;
  15. Grupo Jogo;
  16. Jogo Grupo;
  17. Sebet; e
  18. Um Cassino.

As apostas on-line estão em processo de regulamentação no Brasil. Ao todo, 96 empresas que comandam 210 bets estão autorizadas a operar nacionalmente até dezembro, enquanto 18 podem operar apenas regionalmente.

A facilidade para criar novos sites de apostas é visto como um dos problemas para barrar as bets irregulares no Brasil, segundo declaração da Associação Nacional de Jogos e Loterias ao g1. A entidade diz que basta a criação de um novo link, em domínio diferente, para que a plataforma volte a funcionar normalmente.

Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui