quarta-feira, outubro 2, 2024
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Bets famosas ficam de fora da lista de legalizadas pelo governo

O Ministério da Fazenda divulgou, nesta terça-feira, 1º, a lista dos 192 sites de apostas esportivas, as chamadas bets, autorizados a operar no Brasil. No entanto, a ausência de algumas casas famosas chamou a atenção.

Exemplo disso é a Esportes da Sorte. A empresa é patrocinadora de times de futebol como o Corinthians, Bahia, Athletico Paranaense, Grêmio e Ceará, bem como a equipe feminina do Palmeiras. O Juventude, do Rio Grande do Sul, também conta com o apoio de uma casa não autorizada, a Stake.

“A Esportes da Sorte cumpriu com todas as exigências das portarias desde o dia 20 de setembro”, afirmou a empresa, em nota oficial. “Já estamos em contato com a Secretaria de Prêmios e Apostas para retificação.”

A Vai de Bet, envolvida em operação que investiga esquema de lavagem de dinheiro em jogos ilegais, também não aparece na lista de sites autorizados pelo governo federal. A empresa foi patrocinadora do Corinthians, mas rescindiu contrato.

Times da Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol também têm ligações com bets que passam a não ter regularização no país. O Sport, do Recife, é patrocinado pela Betvip. O Guarani, de Campinas (SP), tem apoio da Dafabet. Amazonas e Coritiba são financiados pela Reals.

Bets ilegais irão sair do ar, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estimou, em entrevista à rádio CBN, que serão banidos de 500 a 600 sites de apostas nos próximos dias. “A Anatel vai bloquear do espaço brasileiro o acesso a esses sites.”

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Haddad ainda aconselhou as pessoas com dinheiro nestes sites que solicitem o saque dos valores, que podem “sumir” depois do banimento das plataformas. “Se você tem dinheiro em site de apostas, peça restituição já”, disse o ministro. “Você tem direito à restituição. Peça para exigir o dinheiro que você tem depositado lá.”

As empresas que não entrarem na lista ainda poderão pedir autorização ao Ministério da Fazenda para operar. Essas bets terão, no entanto, de esperar o prazo de até 150 dias para receberem um retorno sobre a autorização definitiva, que se daria em 2025.

Via Revista Oeste

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