domingo, novembro 10, 2024
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Adolescente mata família em SP por ficar sem celular

Um adolescente de 16 anos assassinou seus pais adotivos e sua irmã, depois de uma discussão familiar na última sexta-feira, 17. O caso aconteceu na Vila Jaguara, na zona oeste de São Paulo. O crime só veio à tona quando o jovem entrou em contato com a polícia neste domingo, 19.

O adolescente mencionou no boletim de ocorrência que sempre houve conflitos na casa da família. Segundo ele, a discussão que terminou no assassinato ocorreu na quinta-feira 16.

O garoto afirmou que foi insultado e chamado de vagabundo. Ele também teria tido seu celular confiscado.

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O assassino, de 16 anos, utilizou a arma do pai, um guarda civil de 57 anos, para cometer o crime. O pai trabalhava em Jundiaí desde o ano de 2012.

O garoto aproveitou que estava sozinho em casa para testar os disparos na cama dos pais. Acertou o pai nas costas, assim que a vítima chegou em casa, depois de buscar a filha de 16 anos na escola. Depois disso, foi até o andar superior para assassinar a irmã.

O atirador ainda almoçou e foi à academia depois das mortes. Ao voltar do treino, esperou até as 19h para também assassinar a mãe. No sábado 18, ainda fincou uma faca na mãe — já morta.

Adolescente manteve a rotina

Ao longo do fim de semana, o adolescente manteve sua rotina normalmente. Ele foi à academia mais uma vez e também comprou comida na padaria. Decidiu ligar para a polícia e confessar os assassinatos somente no domingo, às 22h55.

Durante o depoimento, o adolescente compartilhou que já havia pensado em matar os pais anteriormente, mas nunca havia formulado um plano concreto.

Ele também explicou que assassinou a irmã simplesmente porque ela estava no local. De acordo com os registros, declarou não se arrepender dos crimes cometidos.

Medidas legais

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado no 33º Distrito Policial de Pirituba como ato infracional de homicídio e feminicídio.

Ele também foi acusado de posse ou porte ilegal de arma de fogo e vilipêndio a cadáver. O adolescente foi apreendido e encaminhado para a Fundação Casa.

Foto de uma delegacia
Os cadáveres ficaram na casa durante três dias antes da polícia chegar | Foto: Reprodução/TV Globo

Via Revista Oeste

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