O Ministério da Justiça e Segurança Pública, juntamente com o Governo do Distrito Federal (GDF), elaboraram um plano de segurança para o dia 8 de janeiro, em Brasília.
O documento define a atuação de cada órgão na data, que marca o primeiro ano do ataque às sedes dos Três Poderes.
O plano prevê, entre outras medidas, o fechamento parcial da Esplanada dos Ministérios durante as atividades em alusão à data no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF).
O acesso à Praça dos Três Poderes será restrito. O planejamento é considerado “padrão” para grandes eventos. Integrantes da cúpula da Segurança do DF informaram à CNN, porém, que nada impede que esse protocolo possa ser alterado horas antes do evento, em caso de necessidade.
Até o momento, a inteligência da Secretaria da Segurança do DF não identificou ameaças para a próxima segunda-feira (8) ou elementos que possam ensejar algum ataque.
Grades duplas serão montadas e 2 mil policiais militares terão base em frente ao Ministério da Justiça, de prontidão para agir se for necessário. Além de 250 agentes da Força Nacional.
A ideia é que os PMs fiquem em frente ao Congresso caso algum ato com mais animosidade aconteça. A Cavalaria e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) também ficarão de prontidão.
VÍDEO – “Era evitável”, diz diretor da PF sobre 8 de janeiro
Como apoio às equipes, a região será monitorada por meio de imagens de câmeras, drones e informações enviadas ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob).
O alto-comando da segurança pública do Distrito Federal e representantes de órgãos de segurança federais estarão no local, o que facilitará a tomada de decisões de forma mais célere, por meio do Gabinete de Mobilização Institucional.
“Faremos de tudo para criar o menor transtorno possível para quem tiver necessidade de acessar a região”, disse à CNN o secretário da Segurança do DF, Sandro Avelar, em referência ao dia ser em uma segunda-feira, dia útil.
“A integração sempre foi regra, mas, após o 8 de janeiro, há uma relação ainda mais estreita entre todos os órgãos federais e do DF, além da participação direta da Polícia do Legislativo e Judiciário”, reforçou o secretário-adjunto, Alexandre Patury.
O plano é padrão, mas a data cobra de todos que os órgãos mostrem a integração e a integralidade. Poderia dizer que é um espólio de guerra. Mesmo as situações ruins geram aprendizado. Nunca estivemos tão unidos
Alexandre Patury
Compartilhe: