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‘A picanha não entrou dentro do carrinho’

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“A picanha não entrou no carrinho e o coxão duro está saindo”. Foi com essa analogia que a comentarista da Globo News Natuza Nery tentou explicar a atual situação do governo Lula da Silva em seu terceiro ano de mandato.

Em sua análise sobre principalmente a crescente taxa de reprovação do governo petista, a jornalista chamou a atenção para o fato de Lula perder o prestígio sobretudo entre as mulheres, os pobres e o eleitor nordestino. Natuza fazia referência a uma pesquisa da Quaest na qual 49% dos brasileiros desaprovam o trabalho do governo.

Lula perde o apoio de suas “estacas”

Natuza usou o exemplo da carne para destacar que o governo não apenas está deixando de cumprir suas promessas, como está agravando a percepção do eleitorado acerca do seu desempenho. Em determinado momento do comentário, Natuza chama as mulheres, os pobres e os nordestinos de ‘estacas’ de Lula na disputa contra Jair Bolsonaro (PL).

“Esses três [tipos de eleitores] talvez estejam dizendo: ‘está na hora de ir para o divã, porque o governo que vocês acham que estão fazendo não é o governo que a gente está enxergando do lado de cá’, interpretou a jornalista. 

Em seguida, Natuza afirma que a visão supostamente equivocada do governo sobre seu desempenho não é um problema apenas de comunicação. “A comunicação é o mordomo, para usar um termo elitista e pomposo do passado das crises. O problema é do próprio governo”.

A jornalista afirma que existe uma espécie de “marco psicológico” no caminho do governo. “O governo chegou na sua metade. Na sua metade, a picanha não entrou no carrinho e o coxão duro está saindo de dentro do carrinho”.

Natuza reforça o efeito psicológico do prazo que passou e da entrada na segunda metade do governo. Conforme a comentarista, Lula se aproxima do final de seu mandato com um agravante, que seria a falta de percepção da realidade por parte dos petistas.

“Se a autoestima do governo continuar lá em cima, ele não vai conseguir ler o porquê de a população o estar enxergando desta maneira. E não conseguir ler o que a população está enxergando, significa não mudar as coisas que precisam ser mudadas”.



Via Revista Oeste

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