Início Educação 5 mulheres que revolucionaram a educação no Brasil

5 mulheres que revolucionaram a educação no Brasil

0

Quem não tem uma professora inesquecível? Neste Dia Internacional da Mulher, a CNN reuniu cinco nomes que revolucionaram a educação do Brasil.

Essas mulheres tiveram coragem de abrir cursos para filhos de pessoas escravizadas, alfabetizaram adultos e pensaram na inclusão de cegos. Elas também abriram portas para que outras mulheres pudessem ocupar espaços que antes lhes eram negados. Confira a lista:

Anália Franco se tornou professora concursada aos 16 anos e trabalhou como educadora primária. Nesse período, ela viu que crianças pobres e as nascidas pela “Lei do Ventre Livre” (determinava que mulheres escravizadas dariam à luz apenas bebês livres) tinham dificuldade de acesso à educação.

Por isso, ela começou sua primeira escola em uma casa alugada, que também se tornou abrigo para aqueles que ela chamava “meus alunos sem mãe”. Até 1919, ela foi responsável pela construção de 71 escolas além de outras obras sociais.

Dorina Nowill perdeu a visão aos 17 anos e foi a primeira aluna cega a se formar em um curso regular na Escola Normal Caetano de Campos, em São Paulo. Ao perceber a dificuldade dos estudantes cegos e a falta de livros em braile no país, ela criou a Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que produzia e distribuía livros em braile gratuitamente.

Mais tarde, Dorina se especializou em educação para cegos no Teacher´s College da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA).

A professora foi a primeira mulher negra a lecionar no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Quando Sônia Guimarães entrou para o corpo docente do instituto em 1993, o ITA sequer aceitava mulheres entre seus estudantes.

Por isso, Sônia foi não só a primeira mulher negra, mas a primeira mulher no departamento de física da instituição.

A gaúcha Rita Lobato foi a primeira mulher a se formar em medicina no Brasil, em 1887. A jovem trabalhou em São Paulo e no Rio Grande do Sul, onde contribuiu para a saúde pública. Mas isso não significa que a trajetória de Lobato foi fácil: ela enfrentou preconceito e resistência na profissão.

Em todo caso, a médica foi importante para abrir as portas para outras mulheres na medicina. Ela também foi ativista pelos direitos das mulheres, defendendo o voto feminino e a educação igualitária.

Antonieta de Barros tem a história marcada pela luta por educação. Depois de se formar professora pela Escola Normal Catarinense, ela fundou o Curso Particular Antonieta de Barros, dedicado à alfabetização de adultos.

Ela também foi a primeira deputada estadual negra no Brasil, vencendo a primeira eleição em que as mulheres puderam votar. Em seu mandato, Antonieta de Barros lutou pelos direitos das mulheres, melhores condições de educação e foi a responsável pelo projeto de lei que instituiu o Dia do Professor.

 

Via CNN

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile