A competitividade interna no setor ofensivo do São Paulo aumentou e, após Ferreira, Wellington Rato e Erick disputarem uma vaga do lado do campo, Calleri vê André Silva crescer de rendimento. Contudo, o técnico Luis Zubeldía não deve alterar o ataque.
O centroavante argentino não balança as redes há cinco partidas. Em compensação, André Silva entrou na vaga de Calleri e sacramentou a vitória do Tricolor contra o Athletico-PR, no último jogo da equipe pelo Campeonato Brasileiro. Foi dele o gol da vitória, marcado aos 43 minutos do segundo tempo.
“A gente trabalha bastante para conseguir minutos, estar bem na hora que o professor chamar. Creio que nesse último jogo foi mais uma prova disso, daquilo que venho fazendo durante a semana para poder mostrar o meu valor”, disse André Silva, em entrevista à Gazeta Esportiva.
Apesar de os atacantes disputarem uma posição, eles têm boa relação no cotidiano. Calleri, inclusive, ajuda André com conselhos.
“Eu e o Johnny (Calleri) não brigamos pela posição, a gente tem aquela disputa sadia. Desde que cheguei aqui ele me tratou super bem, um cara que sempre me tratou com muito carinho, muito respeito. A gente se ajuda muito. São dois atacantes brigando para colocar o São Paulo nas melhores posições das competições que estamos disputando”, afirmou André.
Um dos métodos de trabalho de Zubeldía é a constância dos centroavantes. O técnico não costuma fazer rodízio na posição, sobretudo quando há um jogador consolidado, como é o caso de Calleri.
“Não sou de trocar muito o atacante, sobretudo quando ele está consolidado, quando é um jogador que já mostrou muito, que tem energia, nos dá muita personalidade, como é o Calleri. Não sou de tirar a confiança de jogadores que são muito importantes para o jogo”, afirmou o técnico, em entrevista coletiva.
A próxima chance para Calleri marcar será no jogo do São Paulo contra o Red Bull Bragantino, no dia 20 de novembro, quarta-feira. A partida acontecerá no Estádio Nabi Abi Chedid, às 16h30 (de Brasília)