quinta-feira, novembro 21, 2024
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Zelensky acusa Rússia de incendiar usina na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de incendiar, neste domingo, 11, a usina nuclear de Zaporizhzhia. A instalação fica no sul do país e está sob domínio russo desde o início da guerra — fevereiro de 2022.

“Gravamos, [da cidade] de Nikopol, ocupantes russos incendiando a usina nuclear de Zaporizhzhia”, afirmou o chefe do Executivo ucraniano, no Twitter/X.

Zelensky disse que, apesar do fogo, os indicadores de irradiação eram normais. O presidente da Ucrânia também postou o vídeo de uma torre de resfriamento da estrutura com fumaça. A apuração da agência de notícias Reuters, do Reino Unido, não conseguiu confirmar o local e a data das imagens.

Um funcionário de Nikopol, com vista para a usina, afirmou que tinha informações não oficiais sobre os russos terem incendiado diversos pneus nas torres de resfriamento. Ele teria pedido para a população manter a calma.

Colaboradores do orgão de fiscalização nuclear da Organização das Nações Unidas relataram fumaças escuras da fábrica depois de diversas explosões no último domingo.

Míssil da Rússia mata 10 pessoas em mercado na Ucrânia

Um míssil lançado pela Rússia matou dez pessoas e deixou pelo menos 35 feridas na última sexta-feira, 9, em um mercado na Ucrânia. O ataque ocorreu em Kostiantynivka, na região de Donetsk.

“Os terroristas russos atingiram um supermercado comum e uma agência de correio”, escreveu Zelensky, no Twitter/X. “Há pessoas sob os escombros. Equipes de emergência continuam a busca por sobreviventes entre os destroços.”

A maior empresa privada de correspondência da Ucrânia, Nova Poshta, afirmou que o ataque russo causou sérios dano no escritório da empresa. Apesar disso, todos os funcionários sobreviveram.

“Um colega sofreu uma concussão e está recebendo a ajuda necessária”, informou a companhia.

Autoridades do governo ucraniano disseram, em um post no Telegram, que o míssil também atingiu casas, lojas e diversos carros. O alvo está a 13 quilômetros da linha de frente, ativo no leste da Ucrânia.



Via Revista Oeste

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