O zagueiro Lyanco usou o perfil pessoal no Instagram desabafar. Nesta quinta-feira (19), dia seguinte à derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no duelo de ida das quartas de final da Copa Libertadores, o jogador do Atlético-MG subiu o tom para rebater suposto desentendimento com Gustavo Scarpa.
O defensor atleticano ficou indignado com algumas suposições feitas pelo empurrão dado no camisa 6, na saída para o vestiário, no fim do primeiro tempo do confronto no Maracanã. Tudo aconteceu enquanto o meia discutia com o atacante Hulk.
Para acalmar os ânimos e evitar maior exposição dos companheiros, ele tentou acelerar a ida de Scarpa para o túnel, “puxando a orelha” do companheiro de time.
“Vi gente falando merda pelo empurrão no Scarpa. Fui falar para essas coisas ser resolvida no vestiário, não no meio de campo, com televisão e câmera filmando. Justamente para esses tipos de pessoas que estão sentados no sofá ficar falando merda. Ali só tem homem e cada um sabe o que tem que fazer. Eu empurrei para ir para o vestiário, resolver lá dentro, onde só estaria a gente. Julgar e falar o que pensa pela internet é fácil, homenzinhos de internet… Se um dia eu tiver que brigar ou discutir com alguém com certeza não seria no meio do campo, com colete no peito e na frente de 50 mil pessoas e com mil câmeras instaladas no estádio. Ali só tem homem querendo ganhar e fazer o melhor para o Atlético-MG. Então quem está em casa e julgando pela internet, virem homem, vem até a gente e fala do jeito que vocês falam por aí… não tenho nada contra nenhum jogador ali e se eu tivesse com certeza vocês não saberiam por uma câmera de tv. Um abraço”, iniciou o zagueiro.
“Só não aceito desrespeitar em um momento como aquele, onde vai ajudar, onde vai falar algo com a cabeça menos quente e poder ajudar. Não faço algo por alguém ali do campo, algum jogador e sim para quem está atrás do celular para falar merda e darmos motivo de certas coisas. Quem me conhece sabe como sou, como eu penso. E se eu tiver que empurrar minha mãe num momento como aquele, eu faço. Porque não foi pra brigar ou discutir e sim pra ajudar. Vão caçar o que fazer ao invés de pensar que são mais homens por estarem do outro lado da tela, deitado na cama e escondido por um celular”, finalizou.