terça-feira, agosto 20, 2024
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X catalisa teorias conspiratórias sobre atentado contra Donald Trump

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato durante um comício no sábado (13). É um fato que naturalmente gera muita comoção. E muita comoção geralmente leva a teorias conspiratórias – que encontram terreno fértil no X.

Logo após o fato ser jogado no ventilador, tópicos como “#falseflag” e “encenado” entraram nos Trending Topics do antigo Twitter – no Brasil, são “Assuntos do Momento”. Após o tiroteio, no qual um homem morreu e outros participantes do comício ficaram feridos, o dono do X, Elon Musk, postou que ele “apoia totalmente” Donald Trump.

X é terreno fértil para teorias da conspiração sobre atentado contra Donald Trump

Silhueta de Elon Musk com logotipo do X, antigo Twitter, ao fundo
Após o tiroteio, o dono do X, Elon Musk, postou que ele “apoia totalmente” Donald Trump (Imagem: kovop/Shutterstock)

Nenhum dos trending topics sobre o tiroteio trazia teorias da conspiração robustas ou coerentes no fim de semana. A maioria das postagens eram curtas, com usuários dizendo que o tiroteio parecia falso ou encenação.

Dois pontos merecem destaque nesta história. Primeiro, não há evidências de que o atentado tenha sido forjado. Segundo, colocar esse tipo de conteúdo numa área de tanto destaque do X (os Trending Topics) leva conspirações a mais pessoas – que podem acreditar nelas, apesar da falta de evidências.

Enquanto isso, a empresa de Musk parece reforçar seu posicionamento como centro de discussão, seja da natureza que for. Isso porque enquanto teorias da conspiração pipocaram à esquerda e à direita na plataforma, o X postou em sua página oficial: “praça pública global”. É a liberdade de expressão que Elon Musk quer.

Outras plataformas e redes sociais estreitam margem para conspirações relacionadas a Trump

donald trump
Enquanto X fomenta disseminação de teorias conspiratórias envolvendo Trump, outras plataformas estreitam margem para elas (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

Em outras plataformas populares da internet, o terreno é, no mínimo, menos fértil para a proliferação de teorias conspiratórias sobre o atentado contra Trump.

O YouTube, por exemplo, destacou cortes de notícias e direcionou usuários curiosos sobre o assunto principalmente para reportagens e conteúdo produzido por creators verificados.

No Facebook, da Meta, resultados de pesquisas relacionadas ao assunto levaram usuários principalmente para veículos de comunicação. Já o Threads, outra plataforma da big tech, deu palco para postagens relacionadas a conspirações sobre a tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos EUA – mas de maneira menos consistente, em comparação ao X.

Via Olhar Digital

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