Mais antigo e prestigiado torneio de tênis do mundo, Wimbledon é sinônimo de tradição e possui características próprias que tornam a competição única no calendário do esporte.
Criado em 1877, Wimbledon conta com hábitos que seguem até hoje nas quadras de Londres. Para manter a tradição, é comum chamar as competições masculina e feminina de “Gentlemen’s” e “Ladies”, respectivamente. Outro caso icônico acontece no Center Court, principal quadra do torneio que até hoje não recebe propagandas.
Entre todas as suas peculiaridades, o código de vestimenta é o que mais chama a atenção no Torneio de Wimbledon. Desde 1880, todos os atletas que participam dos jogos em Londres precisam usar o branco.
Segundo o código da organização, o uso do branco visa minimizar o impacto visual das manchas de suor, que eram consideradas impróprias e desagradáveis. Por isso, o traje padrão adotado se tornou o “branco de tênis’, segundo a Enciclopédia Britânica.
O uso do branco já virou sinônimo de discórdia ao longo dos tempos. André Agassi deixou de disputar em Wimbledon entre 1988 e 1990, porque não poderia utilizar roupas coloridas. Alguns anos depois, em 1992, o tenista norte-americano conquistou o torneio inglês.
Um dos maiores tenistas do mundo, o oito vezes campeão de Wimbledon Roger Federer chegou a ser repreendido em 2013 após usar um sapato com solado laranja.
Em 2022, a organização do torneio tomou uma decisão importante e flexibilizou o uso da cor branca para as jogadoras. Foi decidido que elas poderiam utilizar short de outra cor por baixo do branco.
A mudança se deu após pedido das jogadoras, que mostraram preocupação com o período menstrual durante o evento.