O aplicativo de GPS Waze anunciou nesta semana um novo recurso de segurança. Ele agora avisa quando o motorista estiver entrando em uma rua considerada perigosa.
Segundo o post publicado no blog da empresa, o sistema combina os alertas de acidente enviados pelos usuários com a inteligência artificial para determinar se há algum risco durante o trajeto.
O recurso, que estava em fase de testes desde o ano passado, funciona assim: ao se aproximar de uma rua, Waze analisa as condições de tráfego, o dia da semana, o horário e o histórico de acidentes reportados.
Se o sistema considerar que há algum risco, o app emite uma notificação de alguns segundos na tela. Então, o motorista pode decidir se se mantém no caminho ou se procura uma outra rota.
O aplicativo, que pertence ao Google, afirma que, para minimizar distrações, o alerta aparece somente em situações especiais. Por exemplo, ela não será ativado em rotas feitas frequentemente — como da casa para o trabalho. E se o trajeto tiver muitos históricos de acidente, apenas os locais mais críticos receberão a notificação.
As limitações do Waze
Embora a tecnologia da Waze ajude a mapear pontos considerados críticos, ela tem algumas limitações. Uma delas é que apenas dados reportados por usuários são analisados pela IA. Ou seja, se um acidente passar despercebido, ele não é contabilizado. Outro problema é que os alertas não diferenciam um acidente grave de uma batida corriqueira no trânsito. Esse tipo de informação seria importante para ajudar o motorista a tomar uma decisão.
IA analisa histórico de acidentes para determinar se uma rua é segura Imagem: Waze/Divulgação
Segundo a empresa, 3,7 mil pessoas morrem todos os dias no mundo por acidentes fatais envolvendo carros, ônibus, motos, bicicletas, caminhões ou pedestres. Além disso, a cada dois segundos, um usuário do Waze reporta algum acidente no aplicativo.
O novo recurso já está disponível nos apps para Android e iOS. Caso queira desativá-lo, basta abrir o menu do Waze e ir em Configurações > “Lembretes e alertas” > “Alertas” .
