Bolsonaro optou por pizza durante sua estadia na embaixada da Hungria em Brasília, após entregar seu passaporte à Polícia Federal em resposta a uma ação contra ele.
Passou 48 horas em território tecnicamente estrangeiro, onde não poderia ser preso por autoridades brasileiras, sendo hospedado graças a um favor pessoal de Viktor Orbán, principal nome da direita europeia, que considera Bolsonaro um herói.
Criminalistas debatem se sua permanência na embaixada húngara justificaria a decretação de prisão preventiva, considerando o risco de fuga.
O episódio tem aspecto e aparência de fuga, mas Bolsonaro afirma que não fugiu, apenas se atualizou politicamente durante duas noites na embaixada.
Os húngaros têm muito a ensinar em política. Viktor Orbán, por exemplo, demonstra como transformar uma democracia em um regime forte usando os próprios mecanismos democráticos.
Uma das grandes lições está relacionada ao prato nacional húngaro, o goulash, servido quente e apimentado. Os húngaros dizem que se come “pela beiradinha”.
É o que está acontecendo com Bolsonaro.
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