sexta-feira, novembro 22, 2024
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Vulcão gigantesco é descoberto em Marte

Cientistas fizeram uma revelação importante na 55ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, realizada em The Woodlands, no Texas, Estados Unidos. Eles afirmaram que descobriram um vulcão gigante e uma camada de gelo glacial enterrada na parte leste de Marte.

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Localização do vulcão (Imagem: NASA)

Descoberta pode auxiliar no entendimento da evolução geológica marciana

O vulcão estava escondido em uma das regiões mais emblemáticas do planeta vermelho, na fronteira entre o Noctis Labyrinthus (Labirinto da Noite) e os cânions de Valles Marineris (Vales de Mariner).

Designado provisoriamente como “vulcão Noctis”, ele tem 9.022 metros e se estende por 450 km de largura. O tamanho gigantesco e seu complexo histórico de modificações indicam que ele está ativo há muito tempo.

Os pesquisadores também acreditam que exista uma geleira próxima ao vulcão. Isso indicaria uma nova região marciana a ser estudada para entender melhor a evolução geológica de Marte ao longo do tempo.

Estávamos examinando a geologia de uma área onde havíamos encontrado os restos de uma geleira no ano passado, quando percebemos que estávamos dentro de um vulcão enorme e profundamente erodido.

Pascal Lee, cientista planetário do Instituto SETI e do Instituto de Marte

Vulcão tem 9.022 metros e se estende por 450km de largura (Imagem: NASA)

Vulcão ainda é cercado de mistérios

  • O estudo ainda relata a descoberta de uma grande área de depósitos vulcânicos de 5 mil quilômetros quadrados dentro do perímetro do vulcão.
  • Os pesquisadores acreditam que a estrutura foi formada por acumulações em camadas de materiais piroclásticos, lavas e gelo, este último resultante de acúmulos repetidos de neve e geleiras ao longo do tempo.
  • Embora esteja claro que ele está ativo há muito tempo, não se sabe exatamente em que época o vulcão foi formado.
  • Da mesma forma, não existe a certeza de que ele possa entrar em erupção novamente.
  • Por isso, novos estudo serão realizados.
  • As informações são do Phys.org.

Via Olhar Digital

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