O vulcão Lewotobi Laki-laki está ativo e em erupção desde o dia 3 de novembro, provocando uma grande quantidade de estragos e causando a interrupção de voos na Indonésia. Segundo as autoridades do país, pelo menos dez mortes já foram confirmadas.
Mais de 12 mil pessoas foram forçadas a deixar vilarejos próximos em razão dos ricos relacionados à erupção. No entanto, este número pode aumentar nos próximos dias, uma vez que a Agência de Vulcanologia da Indonésia cogita expandir de 8 km para 9 km, a área de interdição na região.
Erupção gerou pânico
O vulcão de 1.584 metros de altura começou a expelir grandes quantidades de lava e cinzas vulcânicas no início deste mês. Lava e rochas incandescentes foram lançadas a oito quilômetros de distância, queimando e danificando casas em vilarejos próximos.
Após a erupção, houve falta de energia e, em seguida, foi registrada uma grande quantidade de fortes relâmpagos, o que causou pânico na população. As autoridades indonésias declararam estado de emergência para os próximos 58 dias, o que significa que o governo central poderia ajudar a fornecer ajuda aos 10 mil moradores afetados.
Nos últimos dias, em função da manutenção da erupção, várias companhias aéreas internacionais cancelaram voos de e para a ilha turística de Bali. De acordo com a Associated Press, centenas de viajantes estão preso nos aeroportos do país aguardando uma melhora da situação.
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Região apresenta intensa atividade vulcânica
- A Indonésia está localizada no chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, uma área de alta atividade sísmica sobre várias placas tectônicas.
- A mais recente erupção ocorre após uma série de eventos do tipo.
- Em maio deste ano, por exemplo, o vulcão Monte Ibu, localizado na ilha de Halmahera, forçou a retirada de pessoas de sete vilarejos.
- Já o vulcão Ruang, em Sulawesi do Norte, também entrou em erupção em abril e levou as autoridades a retirar mais de 12 mil pessoas da região.
- Por fim, inundações e o fluxo de lava fria do Monte Marapi, na província de Sumatra Ocidental, deixaram mais de 60 pessoas mortas no início do ano.