Agora é aguardar o resultado da apuração. Às 18 horas deste domingo, 19, no horário de Buenos Aires, que segue o mesmo fuso de Brasília, chegou ao fim a votação do segundo turno da disputa presidencial da Argentina.
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A expectativa é de que os primeiros resultados parciais da apuração sejam divulgados a partir das 20 horas. Se seguir o ritmo do primeiro turno, realizado em 22 de outubro, o povo argentino saberá quem será o seu próximo presidente ainda hoje.
Neste segundo turno, a disputa se dá entre Sergio Massa (União pela Pátria) e Javier Milei (A Liberdade Avança). O primeiro é o atual ministro da Economia e integra a esquerda peronista e kirchnerista. O segundo cumpre seu primeiro mandato como deputado e se apresenta como um liberal.
Massa espera que se mantenha o resultado do primeiro turno. Na ocasião, ele superou os demais concorrentes e foi o mais bem votado, com 36% dos votos. Ficou mais de seis pontos percentuais à frente de Milei.
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Já a base aliada do candidato liberal torce para que o desfecho do segundo turno seja similar ao resultado das prévias, que ocorreram em agosto. Enquanto institutos de pesquisa sugeriam que ele teria por volta de 20% dos votos, ele ficou na primeira posição, sendo a escolha de 30% do eleitorado no caso.
Ao votarem no início da tarde, os dois candidatos evitaram citar o oponente. Massa falou em dia para começar uma “nova etapa” na história da política do país. Milei denunciou ter sido alvo de “campanha suja” promovida por adversários e até por setores da imprensa. “Deixem as urnas falar”, afirmou o liberal.
Eleição na Argentina: mais de 35 milhões de eleitores
O segundo turno da eleição presidencial da Argentina envolve, a saber, multidões. De acordo com o Poder Judiciário do país, mais de 35 milhões de eleitores estavam aptos a votar neste domingo — dia em que os centros de votação ficaram abertos das 8 às 18 horas.
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As autoridades locais — incluindo as coligações de Milei e Massa — sabiam, no entanto, que nem todos participariam da eleição. Nas prévias, vencidas pelo liberal, o nível de abstenção foi de 33%. Já no primeiro turno, do qual o esquerdista saiu-se vitorioso, a abstenção ficou na casa dos 24%.
Dados preliminares, divulgados por volta das 18h10, indicam o nível de abstenção de 24% neste segundo turno. Ou seja, mesma proporção do primeiro turno.
Na Argentina, assim como no Brasil, o voto é obrigatório para boa parte da população. No caso, a saber, a obrigatoriedade se dá para quem tem de 18 a 70 anos. Para quem tem 16 ou 17 anos, o voto é opcional — assim como para os maiores de 70 anos.
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