A educação climática é um dos principais pilares do trabalho do Viver+Teresina, grupo vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Semplan) que trabalha na adaptação e mitigação dos efeitos da emergência climática na capital. A primeira atividade de educação climática promovida pelo Viver+Teresina ocorreu na Unidade Escolar Santa Teresa, localizada no povoado Santa Teresa, zona rural leste da capital.
Os alunos do 6º ao 8º anos puderam conhecer mais sobre o tema em uma palestra que abordou ainda a importância da reciclagem e sobre o que é um jardim sensorial, local destinado ao plantio de espécies com poder de despertar aromas e sensações, como ervas medicinais e flores.
Os técnicos do Viver+Teresina também realizaram um diagnóstico da atual situação da escola e puderam verificar que existe uma horta desativada no local. A ideia é auxiliar alunos, professores e direção para que a horta possa ser revitalizada e, assim, ser utilizada como instrumento de promoção de uma alimentação mais saudável dentro e fora da escola, além de ser importante no estímulo dos alunos quanto ao contato com a natureza.
“Essa é nossa primeira iniciativa de educação climática. É o primeiro passo para que possamos levar, especialmente a crianças e adolescentes da nossa cidade, a importância de se pensar em uma Teresina mais resiliente e preparada para os eventos climáticos extremos. Precisamos arborizar mais, cuidar mais dos nossos rios, lagoas. Estamos trabalhando na construção de drenagem para que o período chuvoso não provoque tantos alagamentos. Ao mesmo tempo, estamos buscando alternativas para melhorar a arborização. Mas se não levarmos a educação climática para que as futuras gerações preservem essa estrutura, nosso esforço não valerá”, afirma Bruno Quaresma, diretor geral do Viver+Teresina.