A atriz e artista plástica Vitória Frate, 38, decidiu passar um mês sem usar smartphone. Para comunicar a novidade aos seus seguidores, ela recorreu ao Instagram pelo desktop, madrugada desta quinta-feira (2).
“Seguindo minha resolução de ano novo de reduzir o uso do telefone, decidi iniciar um experimento: guardar meu smartphone na gaveta por um mês. Aliás, nunca havia usado o Instagram pelo computador. Não é exatamente uma experiência intuitiva, então comecei no improviso, sem saber muito bem como. Então vamos ver como me saio. Até já”, escreveu ela na publicação.
Além do texto, Frate também compartilhou com seus seguidores um vídeo em que explica sua motivação para passar um mês sem o aparelho. “Comecei a refletir sobre o que estou fazendo da minha vida e com o meu tempo, que, para mim, é o bem mais valioso. Mas aqui estou, diante do meu computador e usando uma câmera antiga. Tive que procurar por ela, porque não lembrava mais onde a havia guardado”, disse.
Ela continuou: “Também procurei papel e caneta e não encontrei, sendo que sempre fui viciada em artigos de papelaria, mas não tenho mais nada disso em casa. Comecei a perceber que tudo o que eu possuía estava concentrado no meu telefone, e o quanto isso é prejudicial, pois, de certa forma, é um ruído constante que levamos para a vida o tempo todo”.
Frate também refletiu sobre a possibilidade de se livrar do “zumbido” e da “sujeira digital” que dominaram sua vida, sentindo que tudo estava se tornando cada vez menos intencional. Ela ainda observou que as pessoas tiram fotos incessantemente, acumulando milhares de imagens, e dependem de inúmeros aplicativos para quase tudo.
A atriz concluiu: “Eu fico pulando de um para o outro e, quando percebo, perdi duas horas fazendo coisas que não eram realmente importantes. De repente, me vejo numa situação em que tenho duas filhas e não tenho tempo para absolutamente nada”.
Vitória Frate é conhecida por seus papéis em novelas como “Caminho das Índias” e na série “Só Garotas”. No cinema, ela também atuou em “Era Uma Vez…” (2008) e “Léo e Bia” (2010).