Na primeira entrevista depois do atentado em Butler, na Pensilvânia, o ex-presidente norte-americano Donald Trump explicou por que pediu para pegar os sapatos antes que seus seguranças o retirassem do palanque.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o que aconteceu com os sapatos do ex-presidente durante o atentado, em uma filmagem por trás do palco.
A cena ocorreu no sábado 13, em um comício do agora candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano.
“Os agentes me atingiram com tanta força que meus sapatos saíram, e eles estavam apertados”, contou Trump ao jornal norte-americano New York Post.
As novas imagens foram compartilhadas pela WBen News, de Buffalo, Nova York, pelo site TMZ e por internautas.
No vídeo, os seguranças protegem o ex-presidente e formam um escudo humano. Em seguida, o ajudam a levantar do chão. Ele pede para pegar os sapatos, mas um dos seguranças arremessa a peça de cima do palco.
Investigações sobre motivação do atirador contra Donald Trump
Os motivos do criminoso que tentou assassinar o republicano permanecem desconhecidos.
O Departamento Federal de Investigação (FBI) obteve acesso ao celular do atirador na segunda-feira 15. O órgão começou a analisar seu conteúdo em busca de pistas.
As autoridades esperam que o telefone, protegido por senha, ajude a explicar por que Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, abriu fogo contra Donald Trump. Ele, que foi eliminado por agentes de segurança, não possuía histórico criminal nem crenças políticas fortes, segundo as investigações.
Os tiros atingiram de raspão a orelha do ex-presidente, mataram um espectador e feriram gravemente outras duas pessoas.
Em comunicado na segunda-feira, o FBI afirmou que a investigação ainda está em estágios iniciais. Técnicos analisam todos os aparelhos eletrônicos do atirador, não somente seu telefone, para avaliar suas comunicações, histórico de navegação e atividade em redes sociais.
Enquanto o ex-presidente se concentra na Convenção Nacional Republicana em Milwaukee, dezenas de agentes e especialistas em Pittsburgh examinam fotos e vídeos do comício.
O FBI já entrevistou mais de cem pessoas e completou buscas no carro e na residência do atirador. Até agora, os investigadores não conseguiram traçar um perfil claro de Thomas Matthew Crooks. Ele era funcionário de um lar de idosos e estava registrado para votar como republicano.
No entanto, pessoas próximas a ele disseram aos investigadores que ele raramente falava sobre política.