Israel divulgou um vídeo nesta semana em que sugere um estilo de vida luxuoso por parte de membros do grupo terrorista Hamas.
Nas imagens que os militares do governo de Tel Aviv capturaram aparece a esposa do ex-líder do Hamas, Yahya Sinwar, carregando uma bolsa Hermès Birkin, avaliada em US$ 32 mil (mais de R$ 182 mil reais)
Hamas matou mais de 1,2 mil israelenses
As cenas são de Samar Muhammad Abu Zamar. Ela caminha por uma passagem subterrâneo em Khan Younis, na Faixa de Gaza. Segundo Israel, a mulher estava em fuga.
Zamar, acreditam os militares, tentava se esconder depois que seu marido ordenou o sangrento ataque de 7 de outubro, que matou mais de 1,2 mil israelenses.
RAW FOOTAGE of Sinwar just hours before the October 7 Massacre: pic.twitter.com/Rzft92TW16
— Israel Defense Forces (@IDF) October 20, 2024
Além disso, autoridades estimam em mais de 39 mil palestinos mortos como saldo do conflito no Oriente Médio que já dura mais de um ano. As Forças de Defesa de Israel (IDF) destacaram as imagens para evidenciar o contraste entre o luxo da família Sinwar e as condições de miséria a que é exposta a população de Gaza.
O porta-voz das IDF, Avichay Adraee, criticou a atitude, afirmando que Sinwar e sua família estavam preocupados apenas com sua própria segurança. Conforme o oficial, o terrorista enviava militantes para atacar civis israelenses, incluindo crianças e mulheres.
Quem era Sinwar
Yahya Sinwar nasceu em 1962 no campo de refugiados de Khan Younis. Ele foi um dos primeiros membros do Hamas, grupo que se formou a partir de 1987.
Sinwar se tornou o principal comandante da facção terrorista depois que Israel matou Ismail Haniyeh, em uma explosão no Irã. O governo de Tel Aviv acusava Sinwar de planejar os ataques de outubro.
Juntamente com Sinwar, a operação teve a liderança de Mohammed Deif, líder das Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas. Israel eliminou Deif em julho deste ano, durante um bombardeio aéreo.
A divulgação do vídeo faz parte da estratégia israelense de desmoralizar o Hamas não apenas por sua violência e covardia, mas pela vida de privilégios que o grupo concedia aos seus principais líderes.