sexta-feira, setembro 20, 2024
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Viagem de Janja à Olimpíada de Paris custou mais de R$ 200 mil

A viagem da primeira-dama, Janja da Silva, à Olimpíada de Paris, custou pelo menos R$ 203,6 mil. As informações são do Painel de Viagens do Ministério da Gestão (MPO) e do Portal do Orçamento Siga Brasil.

Os recursos usados pela comitiva de Janja foram para comprar passagens aéreas. Além da primeira-dama, cinco servidores foram contemplados. Segundo apuração do jornal O Estado de S. Paulo, essa foi a principal despesa (R$ 148,4 mil). O restante do dinheiro foi para pagar as diárias de hospedagem.

Vale lembrar que o Brasil tem uma luxuosa chancelaria em Paris. A mansão do governo brasileiro tem 623 m² de construção, num terreno de 1,8 mil m².

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) alegou, ao jornal Gazeta do Povo, que a compra das passagens foram na aviação comercial. O órgão informou que a comitiva não usou nenhum avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Apenas a mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva gastou R$ 83,6 mil para poder voar. O montante inclui R$ 14,7 mil para a reserva de tarifa; R$ 3,5 mil para a taxa de embarque e R$ 145,66 para o seguro de viagem.

A Secom também disse que a Olimpíada de Paris teria aumentado o preço das passagens para a capital francesa.

O Estadão afirmou que os acompanhantes da primeira-dama brasileira são membros da Secom e do Gabinete Pessoal da Presidência. As passagens custaram R$ 64,8 mil e incluíram tarifas e taxas de embarque.

“Os servidores do Gabinete Pessoal que viajaram no mesmo período atuaram no âmbito de suas competências, em apoio à comitiva oficial”, explicou a secretaria.

Polícia Federal foi para Paris no mesmo período que Janja

Além de Janja, oito agentes da Polícia Federal também viajaram para a Olimpíada de Paris no mesmo período.

No entanto, a PF não divulgou mais detalhes por motivos de segurança das autoridades. Eles classificaram o sigilo das informações como “reservadas”. O custo das passagens com esses oficiais foi de R$ 113,8 mil.

“Importante ressaltar que a Diretoria de Proteção à Pessoa possui, além da gestão administrativa e técnica da área de atuação, natureza executiva e operacional, incluindo atividades veladas e de inteligência, o que demonstra o caráter de sigilo de informações que podem afetar diretamente a segurança de pessoas protegidas”, explicou a Polícia Federal, à Gazeta do Povo.

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Via Revista Oeste

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