quinta-feira, maio 22, 2025
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Vereadora expõe gastos de Janja com viagens, reformas e eventos

A vereadora paulistana Amanda Vettorazzo (União Brasil) usou as redes sociais para criticar os gastos da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, com viagens internacionais, reformas em imóveis oficiais e eventos promovidos com recursos públicos.

Em tom de denúncia, Vettorazzo interpelou a transparência do governo federal em relação às despesas da mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a parlamentar, entre 2023 e 2024, uma equipe ligada informalmente à primeira-dama teria consumido ao menos R$ 1,2 milhão em viagens.

Ela destaca entre os principais deslocamentos uma ida a Paris para os Jogos Olímpicos, que custou R$ 235 mil em quatro dias. Em fevereiro deste ano, Janja também viajou a Roma, com gastos de R$ 260 mil.

Vettorazzo afirma que uma comitiva de 220 pessoas, incluindo Janja e o presidente Lula, usou um dos melhores aviões da Força Aérea Brasileira. A viagem gerou uma despesa superior a R$ 4,5 milhões.

A vereadora afirma que a Secretaria de Comunicação da Presidência da República se recusou a detalhar os valores exatos dos voos e hospedagens.

Gabinete e reformas de Janja também viram alvo de críticas

Além dos gastos com viagens, Vettorazzo destaca o custo do gabinete exclusivo de Janja no Palácio do Planalto. Segundo ela, a estrutura, cujo funcionamento é mantido sob sigilo, teria consumido R$ 2 milhões em apenas um ano.

Outro ponto destacado nas postagens foi o custo de reformas em residências oficiais utilizadas pelo casal presidencial, como o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, a Residência Oficial do Torto e o Palácio do Jaburu.

Os valores ultrapassariam R$ 26 milhões, com itens como um sofá de R$ 65 mil, um piso de R$ 156 mil e um tapete de R$ 114 mil.

Durante o período das obras, Janja e Lula teriam gasto R$ 216 mil em hospedagens, mas os comprovantes não especificariam o tempo das estadias.

Por fim, a vereadora atacou o evento promovido paralelamente ao G20 no Rio de Janeiro, em 2024.

O Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, apelidado de “Janjapalooza”, custou mais de R$ 33 milhões aos cofres públicos e se tornou alvo de investigação do Tribunal de Contas da União.

Em tom crítico, Amanda Vettorazzo questionou a legitimidade desses gastos diante das dificuldades enfrentadas pela população.

“Enquanto milhões de brasileiros lutam para pagar o aluguel ou garantir uma refeição no prato, a primeira-dama sai esbanjando por aí”, disse Vettorazzo.



Via Revista Oeste

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