sábado, setembro 28, 2024
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Venezuela reabre fronteira com Brasil depois de bloqueio de 1 hora

A Venezuela, sob a ditadura de Nicolás Maduro, reabriu a fronteira com o Brasil nesta segunda-feira, 29. O ato de desbloqueio da travessia ocorreu depois de um fechamento temporário de uma hora.

As autoridades da Venezuela removeram os cones que bloqueavam a passagem às 10h (horário local). Em seguida, a tenda da Guarda Nacional Bolivariana foi desmontada.

Nicolás Maduro determinou o fechamento das fronteiras com o Brasil em razão das eleições deste domingo, 28. O ditador se declarou vencedor para um terceiro mandato consecutivo, enquanto seu opositor, Edmundo González, o acusou de fraude.

A fronteira estava fechada desde a última sexta-feira, 26. Por volta de 7h55 desta segunda-feira, ela foi reaberta. Contudo, uma hora depois voltou na ser fechada por ordens que “vieram de cima”, segundo os militares venezuelanos. A retomada da passagem em definitivo ocorreu uma hora depois.

Protestos contra Nicolás Maduro no Brasil

Durante o dia das eleições, venezuelanos em Pacaraima (RR) e em Boa Vista protestaram contra Nicolás Maduro. Em Pacaraima, eles ocuparam pacificamente o marco da fronteira e exigiram a saída do ditador.

Já em Boa Vista, uma multidão tomou a Avenida Castelo Branco, no bairro São Vicente, em um protesto pacífico, acompanhado pela Polícia Militar.

Outras cidades brasileiras também foram palco de manifestações. Em São Paulo, na Avenida Paulista, no centro, centenas de migrantes participaram de um ato em defesa da democracia e da liberdade venezuelanas. O evento ocorreu neste domingo.

Governo Lula fica em silêncio sobre suspeita de fraude em eleição na Venezuela

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi na contramão dos países da América do Sul e não se pronunciou até a madrugada desta segunda-feira. Sobre a controversa reeleição de Nicolás Maduro.

Desde o fechamento das urnas, há denúncias de fraude no pleito. A oposição afirma não ter tido acesso a 70% das atas eleitorais.

Além disso, em áreas predominantemente chavistas, as seções ficaram abertas além do horário. Enquanto isso, em regiões opositoras, houve relatos de intimidação e dificuldades para votar.

O assessor de assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, foi a Caracas para acompanhar a votação.

Em uma nota divulgada no início da noite, ele afirmou que aguardaria o posicionamento dos observadores internacionais, e que ambos os lados deveriam respeitar o resultado.

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Via Revista Oeste

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