segunda-feira, novembro 25, 2024
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Venezuela condena Guiana por aceitar presença dos EUA

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou, nesta quarta-feira, 6, o ‘sinal verde’ dado pela Guiana ao Comando Sul dos Estados Unidos – um comando militar – em Essequibo.

O regime venezuelano declarou que a “atitude imprudente” de Georgetown abre ao “poder imperial” a “possibilidade de instalação de bases militares”, com o que está “ameaçando a zona de paz que se delineou nesta região”.

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Reclamações da Venezuela

Em comunicado, o regime de Maduro condenou as recentes declarações do presidente da Guiana, Ifaan Ali, que destacou que as Forças de Defesa da Guiana estão “em alerta máximo” e em contato com forças de outros países.

O chanceler venezuelano, Yvan Gil, escreveu nas redes sociais que a Guiana mantém “uma ocupação de fato e uma controvérsia territorial com a Venezuela, que deverá ser resolvida através do Acordo de Genebra de 1966″.

Guiana recorre aos EUA

Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, 6, Ali discursou sobre a “reivindicação ilegal da Venezuela à região de Essequibo da Guiana”.

Ele disse que a Força de Defesa da Guiana está em alerta máximo e se comprometeu com forças de outros país, incluindo os Estados Unidos.

Nicolas MaduroNicolas Maduro
Maduro condenou as recentes declarações do presidente da Guiana, Ifaan Ali, que destacou que as Forças de Defesa da Guiana estão “em alerta máximo” e em contato com forças de outros países | Foto: Gobierno de Venezuela

O presidente guianense também ressaltou que pretende levar o assunto ao Conselho de Segurança das Nações Unidas na quinta-feira 7 “para que esse colegiado adote as medidas adequadas”.

“Ao desafiar o Tribunal, a Venezuela rejeitou o Direito Internacional, o Estado de Direito em geral. Declarou-se literalmente uma nação fora da lei”, observou Ali.

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) em Haia, na Holanda – encarregado de decidir sobre a atribuição do território disputado – ordenou, no início de dezembro, que a Venezuela se abstivesse de tomar medidas que agravassem a disputa por Essequibo

Via Revista Oeste

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