Mesmo 30 anos após sua morte no GP de Ímola, em 1º de maio de 1994, o tricampeão mundial Ayrton Senna ainda segue como detentor de alguns recordes na Fórmula 1.
São marcas que explicam, em parte, o tamanho do legado do piloto brasileiro na principal categoria do automobilismo.
Ayrton Senna conquistou cinco vitórias consecutivas no GP de Mônaco entre 1989 e 1993. Até hoje, apenas Lewis Hamilton conseguiu também cinco triunfos consecutivos em uma mesma prova. No caso do piloto britânico, foi no GP da Espanha, entre 2017 a 2021.
Com seus vitórias no GP de Mônaco, Senna ainda continua como maior vencedor da prova três décadas depois de sua morte. Michael Schumacher e Graham Hill chegaram perto, com cinco triunfos, mas não conseguiram igualar a marca do brasileiro.
90 seconds of pure adrenaline
Senna ❤️ Monaco pic.twitter.com/XD5feE9CKE
— Formula 1 (@F1) May 23, 2020
Entre 1985 e 1991, Senna largou na pole position em todas as sete edições do GP de San Marino. É até hoje o recorde de poles consecutivas em uma mesma prova.
O brasileiro também é o detentor da marca de mais poles consecutivas em uma mesma temporada, com oito, superando o recorde então vigente que pertencia a Niki Lauda (sete poles em 1974). Ayrton Senna alcançou essa sequência em 1989, ano em que seu rival Alain Prost ficou com o título da Fórmula 1.
Senna largou no 1º ou no 2º lugar durante 24 corridas seguidas entre o GP da Alemanha de 1988 e o GP da Austrália de 1989. Lewis Hamilton chegou perto de igualar o brasileiro, com 20 largadas na primeira fila em 2014 e 2015.
-
1 de 14
Corpo de Ayrton Senna, que veio de Paris, chega ao Brasil para o cortejo fúnebre
Crédito: Alberto Pizzoli/Sygma/Sygma via Getty Images -
2 de 14
Itamar Franco, então presidente do Brasil, e Luiz Antôno Fleury Filho, governador de São Paulo, compareceram ao velório de Senna na Assembleia Legislativa de São Paulo
Crédito: Divulgação/Alesp -
3 de 14
Ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio do Janeiro, Leonel Brizola foi uma das personalidades que estiveram no velório
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images -
4 de 14
Frank Williams, fundador e dirigente da escuderia de mesmo nome, veio ao Brasil para participar do funeral de Senna
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images -
5 de 14
Williams vê o caixão de Ayrton Senna durante o velório na Alesp
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images -
6 de 14
A apresentadora de televisão Adriane Galisteu namorava Ayrton Senna na época do acidente fatal, em 1994
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images -
7 de 14
O capacete de Senna foi colocado em cima do caixão durante o velório, na Alesp
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images -
8 de 14
Rubens Barrichello (segundo da dir. para a esq.), então no início de carreira, emocionado no velório do tricampeão mundial
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images -
9 de 14
Antigo desafeto e ex-companheiro de Senna na McLaren, o francês Alain Prost veio ao Brasil prestar sua homenagem ao piloto
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images -
10 de 14
Túmulo de Senna no Cemitério do Morumbi, em São Paulo
Crédito: Mike Hewitt/ALLSPORT -
11 de 14
Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1, foi uma das figuras do automobilismo que marcou presença no evento
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images -
12 de 14
Cortejo fúnebre parou São Paulo, com fãs que se espalharam por vários pontos da cidade
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images -
13 de 14
Fãs com bandeiras do Brasil acenam para o caixão de Senna, que passou por alguns pontos da cidade
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images -
14 de 14
Morte do piloto em 1º de maio de 1994 gerou comoção no Brasil
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images