Pela primeira vez, o valor de mercado da Tesla ultrapassou US$ 1 trilhão na sexta-feira 8. O aumento ocorreu depois de uma valorização de mais de 6% nas ações logo no início dos pregões. Às 10h40 (12h40 em Brasília), as ações chegaram a US$ 316,60, embora tenham perdido valor logo depois.
A vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos provocou uma alta generalizada nas bolsas de valores. As ações da Tesla, empresa liderada por Elon Musk, um dos principais apoiadores do então candidato republicano, subiram 27% na semana.
As políticas de Trump, já implementadas no primeiro mandato e ampliadas agora, se opõem a agências reguladoras e são vistas como favoráveis aos negócios de Musk.
Musk declarou que “as barreiras regulatórias são o principal obstáculo” ao avanço dos veículos autônomos, um setor no qual a Tesla investiu fortemente.
Com mudanças regulatórias, o empresário prevê que a Tesla poderá se tornar a empresa mais valiosa do mundo, dada sua aposta em tecnologias de condução autônoma. A expectativa é que essas inovações impulsionem ainda mais o crescimento global da companhia.
Dono da Tesla, Elon Musk pode ocupar cargo no governo Trump
O empresário Elon Musk pode ocupar um cargo no governo de Donald Trump, eleito como 47º presidente dos Estados Unidos. O dono da Tesla e do SpaceX foi um dos principais apoiadores do republicano durante a sua campanha.
Musk, que antes se identificava como um “democrata moderado”, declarou apoio a Trump em julho, logo depois de uma tentativa de assassinato contra o republicano durante um comício em Butler, Pensilvânia.
Desde então, o empresário fez entrevistas com Trump, envolveu-se nas discussões sobre o futuro político dos EUA e criticou a vice-presidente Kamala Harris, então adversária de Trump.
Em setembro, o republicano anunciou a criação de uma “comissão de eficiência governamental” para conduzir uma auditoria completa do governo federal e recomendar reformas significativas. De acordo com Trump, o nome de Elon Musk está cotado para um cargo de liderança no novo órgão.
O empresário já sinalizou interesse em participar da comissão e afimou estar disposto a servir à América. “Não preciso de pagamento, de títulos nem de reconhecimento”, declarou Musk, em uma publicação no Twitter/X.
Além disso, aliados de Trump avisaram a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que está em discussão a possibilidade de os Estados Unidos terem um “embaixador da liberdade de expressão”. O jornal Folha de S.Paulo divulgou as informações na quinta-feira 7.
O novo cargo teria como objetivo combater as censuras nas redes sociais. No Brasil, várias pessoas, inclusive jornalistas, tiveram as contas de redes sociais suspensas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Combater a censura seria uma das prioridades do governo republicano.
O nome do titular da função, no entanto, não foi definido. Contudo, há uma possibilidade de que seja Elon Musk.