quinta-feira, setembro 19, 2024
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Uso de venda e goleiro sem deficiência: entenda o futebol de cegos

Cinco vezes campeão paralímpico, o Brasil vai tentar manter a hegemonia em Paris no futebol de cegos. A equipe começa a busca por mais um ouro paralímpico no domingo (1) contra a Turquia.

Além dos turcos, o time brasileiro enfrenta França e China na fase de grupos, e conta com o talento de nomes como Ricardinho e Jefinho na capital francesa. Nesta edição, o torneio será disputado no estádio da Torre Eiffel, um dos lugares mais emblemáticos do país.

Cada seleção conta com cinco jogadores no campo, sendo quatro de linha, com alguma deficiência visual, e o goleiro, único atleta com visão total. Este não pode ter participado de competições da Fifa nos últimos cinco anos.

Ao contrário do futebol tradicional, a modalidade paralímpica é dividida em dois tempos de 25 minutos e precisa ser em locais silenciosos, sem eco. Ou seja, a torcida só pode se manifestar na hora do gol.

Os quatro atletas de linha precisam usar venda nos olhos durante a partida. Se eles possuem deficiência visual, por que o uso é obrigatório?

Nem todos os jogadores são completamente cegos. Alguns possuem visão comprometida, mas com capacidade de distinguir objetos próximos. Com isso, o objetivo do uso da venda é deixar todos os atletas com igualdade de competição.

Vale lembrar que é proibido tocar nas vendas dos jogadores. Cada toque é computada uma falta. Com cinco infrações, o jogador é expulso de campo, mas pode ser substituído por outro.

Além do auxílio do técnico e do goleiro, um guia fica atrás do gol adversário orientando os atletas do seu time. O objetivo é auxiliar no posicionamento em campo para os atletas saberem onde devem chutar.

Outro auxílio aos atletas é o uso de guizos internos na bola para facilitar a sua localização.

Via CNN

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