quinta-feira, novembro 21, 2024
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União Europeia aplicou € 5,3 bi em multas a empresas de tecnologia nos últimos 6 anos

Desde 2018, a União Europeia já aplicou € 5,3 bilhões (cerca de R$ 33 bilhões) em multas a empresas de tecnologia. A Irlanda lidera a lista de países que aplicaram as penalidades, com € 3,3 bilhões.

Neste ano, o bloco implantou o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês). Isso deu combustível para o aumento das punições.

Em 24 de outubro, por exemplo, o governo irlandês multou o LinkedIn em € 310 milhões. De acordo com as autoridades, a rede social não esclareceu aos usuários como seria o uso dos dados fornecidos. A multa é a sexta maior na Europa por violação do GDPR.

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O LinkedIn é uma rede social onde diversos profissionais trocam experiências e se conectam | Foto: Reprodução/Canva

A maior multa também ocorreu na Irlanda, no ano de 2023. Na ocasião, o governo penalizou a Meta em € 1,2 bilhão por suposto armazenamento e transferência de dados pessoais da população, para funcionários dos Estados Unidos. A big tech é dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp.

Os irlandeses aplicaram oito das dez maiores sanções do continente.

Mesmo com as grandes multas, as empresas de tecnologia mantêm as sedes administrativas na Irlanda. As companhias preferem essa alternativa por causa do baixo imposto, de 12,5%. Além disso, as burocracias reduzidas por Dublin (capital do país) é um chamativo para grande marcas.

Irlanda ofereceu os melhores benefícios fiscais da União Europeia

Desde a saída do Reino Unido da União Europeia, em 2020, as big techs têm migrado para a Irlanda. As alternativas são: ficar no território britânico sem se enquadrar às regras da GDPR ou procurar outros países para darem continuidade aos trabalhos corporativos.

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Depois da saída do Reino Unido da União Europeia, a Irlanda preparou o melhor pacote fiscal para receber as empresas | Foto: Reprodução/Canva

As marcas que permaneceram no Reino Unido, no entanto, tiveram dificuldades de adaptar às novas políticas fiscais, que aumentaram o custo de operação. Além disso, tiveram de lidar com a saída do Acordo de Schengen, que facilitava a circulação de trabalhadores de outros países.

Com a saída do Reino Unido da União Europeia, a Irlanda preparou os melhores benefícios fiscais e jurídicos para receber as empresas que tinham sede em território britânico. Além de cobrar menores impostos corporativos, o governo irlandês restituiu os tributos das empresas que investiram em pesquisa científica e inovação tecnológica.

Via Revista Oeste

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