segunda-feira, novembro 25, 2024
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União Brasil se manifesta sobre prisão de deputado envolvido no caso Marielle

Parlamentar deve ser expulso da legenda

O União Brasil se manifestou, neste domingo, 24, sobre a prisão do deputado Chiquinho Brazão (RJ) pelo envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista dela, Anderson Gomes.

Conforme nota publicada hoje pelo partido, o presidente da sigla, Antonio de Rueda, pedirá à Comissão Executiva Nacional a abertura de processo disciplinar contra Brazão, a fim de ele ser expulso da legenda, com o cancelamento de filiação partidária.

A vereadora Marielle Franco (Psol), morta em 2018 | Foto: Guilherme Cunha/Agência Brasil

“Embora filiado ao União Brasil, o deputado federal Chiquinho Brazão já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar”, informou o partido.

Segundo o União Brasil, integrantes da sigla vão se reunir na terça-feira 26 para dar os próximos passos. “O Estatuto do Partido prevê a aplicação da sanção de expulsão com cancelamento de filiação partidária de forma cautelar em casos de gravidade e urgência”, observou a legenda.

Prisão no âmbito do caso Marielle Franco

Na manhã de hoje, Polícia Federal (PF) prendeu três suspeitos de mandar matar Marielle.

Conforme a PF, os alvos da Operação Murder foram o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.

De acordo com a PF, agentes cumpriram ainda 12 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal, na cidade do Rio de Janeiro.

A ação conta com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

STF

No início da semana passada, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informou que o Supremo Tribunal Federal havia homologado, pouco antes do pronunciamento, o acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa. O caso passou a ser conduzido por Alexandre de Moraes.

“Nós sabemos que essa colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos, que nos levam a crer que brevemente nós teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, disse o ministro. “O processo segue em segredo de justiça, como todos sabem.”

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