sexta-feira, junho 13, 2025
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Ucrânia recupera mais de 1,2 mil corpos de soldados mortos

Nesta quarta-feira, 11, a Sede de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra informou que a Ucrânia repatriou 1.212 corpos de soldados mortos na guerra. Os corpos foram devolvidos depois de acordo firmado com a Rússia.

Em mensagem divulgada no Telegram, o comitê agradeceu o apoio da Cruz Vermelha e divulgou fotos de vários caminhões em local não revelado.

Alguns dos caminhões que aparecem nas fotos estão marcados com emblemas da “On the Shield”, uma organização ucraniana envolvida na recuperação e na evacuação de mortos militares.

Ucrânia e Rússia chegaram a um acordo sobre a troca de corpos e soldados feridos durante a última rodada de negociações, na semana passada.

Os soldados ucranianos morreram nas seguintes regiões:

  • Província de Kursk (Rússia);
  • Região de Kharkiv;
  • Região de Luhansk;
  • Região de Donetsk;
  • Região de Zaporizhzhia;
  • Região de Kherson.

Em contrapartida, segundo o chefe da delegação russa para as negociações de paz, Vladimir Medinsky, a Ucrânia devolveu 27 corpos de soldados russos.

A repatriação dos corpos faz parte do maior acordo sobre troca de prisioneiros e soldados mortos já realizado desde o início da invasão russa.

Ucrânia e Rússia trocam acusações sobre problemas na operação

No domingo 8, Medinsky disse que a Ucrânia havia adiado a coleta dos primeiros 1.212 corpos.

Autoridades russas disseram que caminhões refrigerados carregados com cadáveres ficaram na fronteira por cinco dias aguardando a decisão da Ucrânia sobre a recuperação dos corpos.

Por outro lado, a Ucrânia acusou a Rússia de ações unilaterais e descoordenadas para atrapalhar a recuperação dos corpos.

Apesar do acordo sobre a repatriação de soldados mortos e feridos, a Rússia se mantém irredutível em relação às exigências para encerrar a guerra.

Dentre as principais exigências da Rússia, está a incorporação de cerca de 20% do território ucraniano e o compromisso de que o país invadido não ingressará na Otan.


Via Revista Oeste

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