terça-feira, setembro 17, 2024
InícioInternacionalUcrânia destrói três pontes da Rússia na região de Kursk

Ucrânia destrói três pontes da Rússia na região de Kursk

A Ucrânia destruiu, na última semana, três pontes da Rússia na cidade de Kursk. O ataque frustrou a tentativa do governo russo de retomar a região e reforçou o plano de Kiev de manter o território a longo prazo. A ofensiva foi divulgada pela Força Aérea ucraniana na última sexta-feira, 16.

Analistas e militares russos afirmaram que o ataque agora destruiu todas as três permanentes pontes no Rio Seim. As passagens estão a oeste do território que a Ucrânia controla.

“Kursk… menos uma ponte”, afirmou o general Mykola Oleschuk, comandante da Força Aérea da Ucrânia, no Telegram.

Com a destruição desses pontos logísticos estratégicos, autoridades russas deverão usar pontes flutuantes para poder carregar suprimentos. Os destroços também criaram uma barreira natural com o rio, o que dificulta os ataques orquestrados pelo Kremlin.

Estimativas do Ocidente apontam 6 mil soldados ucranianos presentes na região de Kursk. Acredita-se que outros 4 mil estejam contidos no território de Sumy, no norte da Ucrânia, do outro lado da fronteira.

Autoridades dos Estados Unidos disseram que a Rússia precisaria de 20 mil soldados para enfrentar todas as adversidades e retomar a região para si.

Ucrânia quer usar território e prisioneiros como moedas de troca com a Rússia

Kiev acredita na possibilidade de manter o território russo tempo suficiente para usá-lo como moeda de troca em uma futura negociação com o governo de Vladimir Putin. Até o momento, cerca de 20% do território ucraniano está sob comando russo.

Além da invasão, Kiev fez mais de 2 mil prisioneiros em Kursk. A capital também espera usar dessa condição para poder trocar por prisioneiros ucranianos.

O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que qualquer pré-requisito da Ucrânia para negociar a paz seria a retirada total da força russa do país. O jornal norte-americano Wall Street Journal, no entanto, reportou que Zelensky indicou maior flexbilidade para negociações nos últimos tempos.

Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui