quinta-feira, novembro 21, 2024
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Ucrânia destrói três pontes da Rússia na região de Kursk

A Ucrânia destruiu, na última semana, três pontes da Rússia na cidade de Kursk. O ataque frustrou a tentativa do governo russo de retomar a região e reforçou o plano de Kiev de manter o território a longo prazo. A ofensiva foi divulgada pela Força Aérea ucraniana na última sexta-feira, 16.

Analistas e militares russos afirmaram que o ataque agora destruiu todas as três permanentes pontes no Rio Seim. As passagens estão a oeste do território que a Ucrânia controla.

“Kursk… menos uma ponte”, afirmou o general Mykola Oleschuk, comandante da Força Aérea da Ucrânia, no Telegram.

Com a destruição desses pontos logísticos estratégicos, autoridades russas deverão usar pontes flutuantes para poder carregar suprimentos. Os destroços também criaram uma barreira natural com o rio, o que dificulta os ataques orquestrados pelo Kremlin.

Estimativas do Ocidente apontam 6 mil soldados ucranianos presentes na região de Kursk. Acredita-se que outros 4 mil estejam contidos no território de Sumy, no norte da Ucrânia, do outro lado da fronteira.

Autoridades dos Estados Unidos disseram que a Rússia precisaria de 20 mil soldados para enfrentar todas as adversidades e retomar a região para si.

Ucrânia quer usar território e prisioneiros como moedas de troca com a Rússia

Kiev acredita na possibilidade de manter o território russo tempo suficiente para usá-lo como moeda de troca em uma futura negociação com o governo de Vladimir Putin. Até o momento, cerca de 20% do território ucraniano está sob comando russo.

Além da invasão, Kiev fez mais de 2 mil prisioneiros em Kursk. A capital também espera usar dessa condição para poder trocar por prisioneiros ucranianos.

O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que qualquer pré-requisito da Ucrânia para negociar a paz seria a retirada total da força russa do país. O jornal norte-americano Wall Street Journal, no entanto, reportou que Zelensky indicou maior flexbilidade para negociações nos últimos tempos.

Via Revista Oeste

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