terça-feira, julho 2, 2024
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Tutor quer ampliar indenização de R$ 10 mil pela morte de cão

No dia 14 de outubro de 2021, um cão chamado Weiser morreu asfixiado durante um voo da Latam que ia da capital paulista a Aracaju. Em outubro de 2023, a juíza Laurence Mattos, da 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), condenou a empresa a pagar R$ 10 mil de indenização para o tutor do animal, Giuliano Conte. Ele, no entanto, segue na luta para receber um valor maior.

“Não concordamos com essa decisão porque ela não levou em consideração toda a dor que a gente sofreu naquele momento”, afirmou Conte ao portal g1. Ele reforça que a morte de Weiser ocorreu quando ele se preparava, ao lado da mulher que estava grávida, para mudar para a capital de Sergipe. “Não há valor suficiente que repare o que a companhia aérea fez com a nossa família.”

O dono do cão pede que o TJSP revise a decisão e que aumente o valor da indenização para R$ 52 mil. O caso ainda não foi apreciado pelos desembargadores da segunda instância da Justiça Paulista.

Morte do cão Joca relembrou o caso de Weiser para a família

O golden retriever Joca morreu durante um voo da Gol na semana passada. Na ocasião, o animal foi equivocadamente enviado para Fortaleza (CE) em vez de Sinop (MT). Com o acontecimento, a família do engenheiro afirmou ter revivido os tristes momentos de quando perdeu Weiser.

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O engenheiro João Fantazzini recebeu seu cachorro, Joca, morto no Aeroporto de Guarulhos | Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Tudo o que aconteceu com o Joca essa semana nos fez lembrar do que nós passamos em 2021, toda aquela tragédia”, afirmou Conte. “Tudo o que a gente sentiu, nos gerou um sentimento de revolta, porque a gente esperava que não acontecesse mais com ninguém, porque é algo que machuca bastante, é algo que fica marcado. Mas, infelizmente, continua acontecendo.”

Segundo o tutor de Weiser, o trauma da perda foi tão grande que ele e a mulher desistiram de adotar um novo animal de estimação.

Em nota, a Latam afirmou que “suspendeu por dois meses a venda de transportes de pets para aprimorar a sua política e implementar novas restrições e protocolos para a prestação deste serviço”.

“Esperamos que um dia as companhias aéreas tenham consciência da dor que eles causam para a gente”, disse Conte. “Porque parece que eles não têm e não se importam com isso.”

Via Revista Oeste

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