A Tunísia está prestes a aprovar uma lei que tornará ilegais quaisquer negociações com Israel por parte dos seus cidadãos ou empresas.
A chamada “lei anti-Israel” teve seu processo no Parlamento de Túnis iniciado na quinta-feira (1) e prevê pesadas penas de prisão para quem a violar.
A lei prevê pena de 6 a 12 anos de prisão por “alta traição” para quem cometer “o crime de normalização” e prisão perpétua para reincidentes.
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O texto proíbe “todos os atos intencionais que envolvam comunicação, contato, propaganda, conclusão de contratos ou cooperação, direta ou indireta, entre pessoas singulares ou coletivas de nacionalidade tunisina com todas as pessoas físicas e jurídicas afiliadas à “entidade sionista“.
Governo autoritário da Tunísia se posiciona contra Israel e a favor do Hamas
O governo tunisiano, liderado pelo autocrata Kais Saied, está se posicionando abertamente a favor do grupo terrorista palestino islâmico Hamas.
“Acreditamos firmemente que a Palestina deve ser libertada do rio para o mar, que toda a pátria deve ser restaurada e que o Estado palestino deve ser fundado com a Santa Jerusalém como sua capital”, afirmou o presidente do Parlamento tunisiano, Brahim Bouderbala, na abertura da sessão em que foi apresentada a lei.
O objetivo de um Estado palestiniano “do rio ao mar” é uma fórmula que prevê o não reconhecimento de Israel.
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Além disso, o uso do termo “entidade sionista” no lugar de Israel é típico daqueles que negam o direito à existência do Estado Judeu.