domingo, novembro 24, 2024
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TSE autoriza desfiliação de Salles do PL

O deputado federal Ricardo Salles obteve uma decisão liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que autoriza sua desfiliação do Partido Liberal (PL).

Presidido por Valdemar Costa Neto, o PL autorizou Salles a deixar o partido e concedeu ao parlamentar uma carta de anuência. Com a liminar, o deputado não perde o mandato por infidelidade partidária e poderá se filiar ao Novo, conforme já anunciou o partido comandado por Eduardo Ribeiro.

A decisão foi proferida na sexta-feira, 2, pelo ministro André Ramos Tavares, do TSE.

“Em primeira análise da carta de anuência juntada aos autos, assinada pelo Presidente Nacional do Partido Liberal, verifico sua higidez, o que sustenta a probabilidade do direito. Anoto, ainda, que monocraticamente julguei procedentes pedidos de reconhecimento de justa causa com base em cartas de anuência também oriundas da mesma agremiação, em contornos fáticos muito semelhantes à presente demanda”, escreveu Tavares. 

Com decisão do TSE, Salles deve se filiar ao Novo este ano

Interlocutores informaram a Oeste que a filiação deve ocorrer ainda neste ano. Em 5 de maio, o parlamentar — que é ex-ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro — anunciou que havia recebido formalmente o convite do Novo para se filiar à legenda e concorrer ao Senado em 2026.

“Seis anos depois de ter sido expulso pelo Amoedo [fundador do Novo] por ter me tornado, com muito orgulho, ministro do Bolsonaro, com quem estive, estou e sempre estarei junto”, escreveu Salles no Twitter/X na ocasião.

A ideia é que o Novo tenha cinco parlamentares eleitos quando as eleições municipais, de fato, começarem. Desse modo, os candidatos do Novo nesse pleito podem ser chamados para participar de debates na TV, de acordo com a lei eleitoral.

Bolsonaro deu permissão para deputado e ex-ministro deixar o PL

Conforme apurou Oeste, a permissão para foi do ex-presidente Jair Bolsonaro. Agora Salles poderá mudar de partido sem perder o mandato por risco de infidelidade partidária.



Via Revista Oeste

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