sábado, novembro 16, 2024
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Trump nomeia ‘czar das fronteiras’ para controle de imigração

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no domingo, 10, que Thomas Homan foi escolhido para liderar a agência de controle de imigração e fronteiras, conhecida como ICE.

Homan, apelidado de “czar das fronteiras”, terá a responsabilidade de supervisionar todas as deportações de imigrantes ilegais, conforme detalhado por Trump em sua rede social Truth Social.

Com a posse marcada para janeiro, o republicano planeja iniciar sua administração com a maior operação de deportação de imigrantes ilegais já vista nos Estados Unidos.

Homan, que já ocupou o cargo de diretor do ICE durante o primeiro mandato de Trump, será encarregado de monitorar as fronteiras com o México e o Canadá, além de assegurar a segurança marítima e aérea relacionada à imigração.

Outras nomeações de Trump

Trump, em evento patrocinado pelo grupo Turning Point USA, em Duluth, na Geórgia - 23/10/2024 | Foto: Carlos Barria/Reuters
Trump, em evento patrocinado pelo grupo Turning Point USA, em Duluth, na Geórgia – 23/10/2024 | Foto: Carlos Barria/Reuters

Em um movimento simultâneo, Trump nomeou a congressista republicana Elise Stefanik como embaixadora dos Estados Unidos na ONU.

“Tenho a honra de nomear Stefanik para servir em meu governo como embaixadora dos EUA nas Nações Unidas”, afirmou o presidente eleito, destacando a importância de sua escolha para a diplomacia norte-americana.

Durante a sua campanha eleitoral, Trump foi enfático em criticar os imigrantes ilegais, prometendo restaurar políticas rigorosas, como a controversa separação de famílias na fronteira.

“Tenho uma mensagem para os milhões de imigrantes ilegais que Joe Biden deixou entrar em nosso país: é melhor vocês começarem a fazer as malas agora”, declarou Homan durante a Convenção Nacional Republicana, realizada em julho.

Trump, em seus comícios, descreveu a imigração como uma “invasão”, usando dados imprecisos para justificar suas políticas de segurança. Ele também expressou a intenção de usar a antiga “Lei dos Inimigos Estrangeiros”, de 1798, que permite a detenção e a deportação de cidadãos de países considerados hostis.

Via Revista Oeste

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