A anulação da pena de morte e substituição por prisão perpétua de 37 condenados, feita pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, em fim de mandato. deixou de fora três criminosos, relata o El Diario NY.
Os prisioneiros tiveram a pena de morte mantida. O argumento foi a natureza excepcional de seus crimes, considerados de grande impacto e gravidade. Saiba quem são os criminosos excluídos.
Dzhokhar Tsarnaev: o atentado na maratona de Boston
Tsarnaev se tornou conhecido por ter realizado o ataque de 15 de abril de 2013, durante a maratona de Boston, que causou três mortes e mais de 260 feridos. Ele atuou junto com seu irmão Tamerlán, que faleceu logo depois do atentado.
Dzhokhar Tsarnaev detonou duas bombas artesanais perto da linha de chegada da corrida, gerando pânico e destruição. Pela magnitude do ataque e a frieza de sua execução, ele se tornou um símbolo do terrorismo doméstico nos EUA.
Robert Bowers: o ataque à sinagoga Árvore da Vida
Bowers invadiu a sinagoga Árvore da Vida, em Pittsburgh. Matou 11 pessoas e deixou outras seis feridas. O crime ocorreu em outubro de 2018.
Este foi o atentado antissemita mais letal da história recente dos EUA. A pena de morte recebida por Bowers foi histórica. Foi a primeira imposta sob a administração de Biden, que sempre se colocou contrário a este tipo de sentença.
Dylann Roof: a chacina na igreja de Charleston
Roof assassinou, em junho de 2015, nove negros norte-americanos durante um estudo bíblico em uma igreja de Charleston, Carolina do Sul. Ele cometeu o crime impulsionado por ideologias supremacistas e discursos de ódio. O ataque foi premeditado.
Por terem chocado o país, os três condenados foram mantidos no corredor da morte. Até mesmo Biden, opositor da pena capital, considera que existem justificativas para a manutenção da sentença.