Após fortes declarações de seu ex-empresário Willi Weber e de seu irmão e colega de profissão, Ralf, as suposições e teorias sobre a saúde de Michael Schumacher não param de surgir. Nesta sexta-feira (29), o acidente que levou o piloto alemão ao coma induzido por mais de 250 dias completa uma década. Mesmo após tanto tempo, seu estado de saúde continua uma incógnita.
Supervisionado por Corinna, sua esposa desde 1991 e mãe de Mick e Gina-Maria Schumacher, o alemão é submetido a cuidados e tratamentos 24 horas por dia, com uma equipe de 15 médicos dedicados exclusivamente à recuperação do maior campeão de Grand Prix da Fórmula 1, ao lado de Lewis Hamilton.
Segundo o jornal alemão Bild, além de sua equipe de médicos, enfermeiras e assistentes, massagistas integram o tratamento visando estimular o máximo possível a recuperação de Schumacher.
Também como medida de estímulo, o piloto que teve seu auge profissional na equipe Ferrari e se aposentou na Mercedes é frequentemente levado a passeios em um dos modelos mais potentes da marca alemã, a AMG, para que ele reconheça o forte som dos motores que foram parte de seu cotidiano durante sua vida e seus 17 anos de carreira no automobilismo.
Recentemente, Ralf Scumacher se referiu ao irmão mais velho dizendo que “a vida é injusta” e que “nada é como costumava ser”, mesmo com os avanços na medicina moderna. Ralf também foi piloto de Fórmula 1 durante dez anos e atuou por equipes como Williams e Toyota.
Desde o acidente na estação de esqui em Maribel, nos Alpes Franceses, a família de Schumacher optou por manter privacidade total sobre seu estado de saúde e seus tratamentos. Sabe-se que apenas o ciclo íntimo da família tem contato com o piloto, que está recluso em sua casa no lago de Geneva, na Suíça, desde que teve alta do Hospital Universitário de Lausanne, em 2014.