sábado, setembro 21, 2024
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Trappers analisam chegada do ritmo ao Rock in Rio: “Não tem como ignorar“

A edição deste ano do Rock in Rio marcou a chegada do trap nacional aos principais palcos do festival. O gênero não só terá um tributo próprio no Dia Brasil, que acontece neste sábado (21), como também teve um dia inteiro dedicado para ele, no dia 13 de setembro.

No Dia do Trap, passaram pelo festival nomes como o norte-americano Travis Scott, o britânico 21 Savage e os brasileiros Matuê, Wiu, Teto, MC Cabelinho, Orochi, Oruam, Chefin e MC Daniel. Veigh e Kayblack também se apresentaram no dia que abriu os trabalhos do Rock in Rio 2024, quando fizeram juntos um show no Palco Sunset.

Neste sábado, o tributo Pra Sempre Trap é o ato de abertura do Palco Mundo e contará com Veigh, Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi e Ryan SP. Essa será a terceira vez que Veigh, 21, fará um show somente nesta edição do festival.

Em entrevista à CNN, o artista paulista celebrou sua jornada e a ascensão do ritmo, que chegou aos principais palcos do principal festival de música do Brasil.

“Acho que isso se baseia em dois [fatores]: tanto por eu ser um artista que está batendo números, está movimentando e fazendo coisas diferentes, quanto porque a rapaziada quer dar essa chance para o trap se mostrar de uma forma diferente”, explicou.

“Não tem como fingir e não ouvir. Os moleques do trap, as meninas do trap, então movimentando bastante o cenário, pau a pau com outros gêneros que são absurdamente grandes.”

Ele também fez participou do Magic Show, em que seu produtor Nagalli recebeu alguns dos principais nomes do trap nacional durante uma apresentação no palco Supernova do festival, no sábado passado (14). Segundo Veigh, o tributo deste sábado será uma oportunidade para mostrar a força e a união da cena do gênero no Brasil.

“Vai ser muito importante para a cena mostrar essa junção e essa união, para a rapaziada mostrar que a gente está forte mesmo, que a gente está junto e está mostrando para o que veio”, defendeu o paulista.

Não tem como ignorar o trap, diz Nagalli

Nagalli, 27, também em entrevista à CNN, afirmou que não tem como ignorar o trap na hora de montar festivais da magnitude do Rock in Rio, uma vez que o gênero se consolidou como um dos mais ouvidos no Brasil.

“O ritmo dominou o Spotify, as paradas no YouTube, as baladas, as festas”, declarou. “O trap é um ritmo de música urbana que, hoje em dia, está numa crescente absurda, então não tem como ignorar, né?”

Para ele, a chegada do trap nacional ao festival é uma via de mão dupla: ganha a franquia, que passa a contar com alguns dos artistas mais ouvidos do mundo; e ganha o gênero, que se consolida e ganhar força ao usar o Rock in Rio como plataforma para ampliar seu alcance.

“É o Rock in Rio se adaptando a esses novos gêneros desses novos artistas que também precisam se apresentar lá. É um casamento perfeito”, explicou.

Quem é Nagalli, produtor de Veigh

Nagalli é um dos principais produtores do trap nacional e está à frente da Supernova Entertainment, gravadora que tem Veigh como seu principal artista e criador.

O produtor trabalhava em uma gravadora e, em 2021, viu na criação do seu próprio selo a oportunidade de fazer as coisas do jeito que ele queira e imaginar o trap seguindo seu próprio faro. Naga relata que, na época, várias gravadoras focadas em trap nasciam nos Estados Unidos e quis testar essa tendência no Brasil.

“Falei: se o pessoal está fazendo lá e está dando muito certo, não tem porque não dar certo aqui. A gente tinha ainda uma barreira um pouco cultural aqui que ia ser um empecilho, mas, no fim das contas, a adaptação era a questão de tempo”, analisou o artista paulista.

O nome do selo, inclusive, foi dado em homenagem a Veigh, parceiro de Nagalli na empreitada que tinha uma dupla chamada Constelação do começo da sua carreira.

“O Tiago [Veigh] é assim. Você tem que olhar nas coisas que ele gosta, pegar uma coisa derivada daquilo e apresentar para ele que ele vai gostar”, contou Naga.

A escolhe de Supernova também serviu como um anúncio de que a gravadora mudaria o jeito de fazer trap no Brasil e marcaria o nascimento de uma nova estrela. Em 2023, dois anos após a criação do selo, Veigh atingiu o topo da parada global de álbuns do Spotify com o lançamento do disco “Dos Prédios Deluxe“.

“Supernova é o nascimento de uma estrela, a criação de uma nova atmosfera, a criação de um novo momento, criação de um novo tempo”, definiu o produtor.

Veja também: Rock in Rio deve movimentar R$ 2,6 bilhões na economia

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Via CNN

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