O apresentador Silvio Santos morreu neste sábado (17), aos 93 anos, em decorrência de uma broncopneumonia. Fundador do SBT, ele, no entanto, já estava afastado das atrações que criou e encabeçou ao longo das últimas décadas.
Pai de seis filhas, Silvio Santos iniciou a preparação para passar o bastão das companhias do grupo em 2016, quando o SBT – a principal empresa da holding – enfrentou uma de suas grandes crises ao encerrar o ano com lucro líquido de R$ 6,6 milhões, menos de um décimo dos ganhos registrados um ano antes.
Para a sucessão do patriarca, a ideia foi privilegiar duas das seis filhas do apresentador: a caçula Renata, de 36 anos, e Daniela, de 45. Renata, dizem no mercado, vem sendo preparada para ser presidente do grupo desde 2010.
Diante das câmeras, Silvio Santos também já havia se retirado de muita atrações que costumava apresentar. O principal deles, que tem o nome do apresentador, o Programa Silvio Santos foi assumido por outra filha dele, Patricia Abravanel.
Já o Roda a Roda Jequiti, que já teve outros nomes antes da chegada do atual patrocinador, também começou sob o comando de Silvio Santos, mas teve outros nomes substituindo-o ao longo dos anos, como as filhas dele: Rebeca, Patrícia e Silvia Abravanel, além do apresentador Luís Ricardo.
O Show do Milhão também começou com Silvio, que acabou sendo substituido por Celso Portiolli. Uma nova temporada é esperada para o ano de 2025, quando Patrícia Abravanel deverá assumir o comando.
Silvio Santos apresentou outras diversas atrações, mas que tiveram sua transmissão interrompida ao longo dos anos. É o caso de Casa dos Artistas (2001-2004), Show de Calouros (1977-1992), Em Nome do Amor (1994-2000), Topa Tudo Por Dinheiro (1991-2001) e Porta da Esperança (1984-1996).