O ator norte-americano Tom Hanks, 68, comparou os filmes de super-heróis da década de 1970 e 1980 com as versões atuais durante sua participação no podcast “Happy Sad Confused”. Segundo o veterano de Hollywood, as produções recentes da DC e Marvel, mesmo com a ajuda da tecnologia, não têm história ou objetivo.
“[No passado] Eles tentaram fazer uma versão para TV do Capitão América e do Homem-Aranha. A tecnologia não existia para fazer com que parecesse nos quadrinhos e agora existe. Você pode fazer qualquer coisa. (…) O Super-Homem de Christopher Reeve foi o primeiro que chegou perto devido à tecnologia de ponta que permite a remoção de fios. Todos nós acreditávamos [que um homem poderia voar] quando o vimos. Foi extraordinário”, começou.
“Agora estamos desfrutando do luxo da riqueza. Você pode fazer qualquer coisa acontecer na tela, estamos sendo trazidos de volta ao conceito de ‘Ok, isso é verdade, mas qual é a história?’. Você pode sonhar com o Lago Michigan e enchê-lo de relógios que formam um dragão de três cabeças que cospe fogo e destrói Chicago. Você pode fazer isso. Mas com que propósito? Qual é a história e o que ela dirá sobre nós?”, continuou.
Para o ator, os filmes de super-heróis levavam a audiência a encontrar a melhor versão do ser humano enquanto gerava identificação, como a confusão do Homem-Aranha, a raiva do Batman e o patriotismo do Capitão América.
“Tivemos 20 anos para explorar esse tipo de coisa e agora estamos em uma evolução e em um lugar onde está: E qual é a história? O tema é o quê? Qual o ponto desses filmes?“, questionou.
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