Neste mês de outubro completou-se um ano do massacre perpetrado pelos terroristas do Hamas em Israel. O ataque brutal resultou na morte de 1,2 mil pessoas — a maioria civis israelenses. Além disso, outras 250 foram levadas à Gaza como reféns.
A partir daquele dia, as Forças de Defesa de Israel (FDI) se prepararam para uma contraofensiva contra o inimigo. Durante o ano de 2024, abateram alguns chefes do grupo e, nesta quinta-feira, 17, eliminaram o mentor do ataque de 7 de outubro e líder máximo do Hamas, Yahya Sinwar.
A luta contra o Hamas vai continuar
O coronel do Exército israelense David Ram, um dos responsáveis pelo planejamento da ação contra o terrorista, afirmou que a luta contra o Hamas vai continuar. Em entrevista na edição desta sexta-feira, 18, do Jornal da Oeste, ele disse que todo “líder do Hamas vai estar na mira de Israel”. Também disse que aqueles que quiserem assumir o posto de Yahya Sinwar serão perseguidos e mortos.
“É um golpe muito forte para o Hamas”, afirmou Ram. “Esperamos por isso havia um ano. Agora vai ser difícil para os terroristas. Todos vão pagar pelos delitos que cometeram contra Israel e Palestina.”
Operação que eliminou o líder do Hamas
O coronel israelense explicou como as FDI realizaram a operação para eliminar o líder terrorista. “Temos armamento muito avançado”, disse. “Fizemos o melhor para não atingir os civis. Nossos drones verificam se têm civis ou terrorista dentro dos locais.”
Ram disse que o Exército de Israel está sempre pronto para continuar a combatê-los. Ele ainda afirmou que, para haver paz no sul de Israel e proteção aos palestinos, o Hamas deve ser totalmente eliminado. “Não temos de lutar contra os palestinos”, afirmou. “Temos de lutar contra o Hamas.”
Sobre os reféns, que ainda estão sob o domínio do Hamas, ele afirmou que as FDI lutarão para levá-los aos seus lares. Os que estão mortos, de acordo com ele, serão levados a Israel para serem recebidos com o respeito que merecem.
Atitude de um verdadeiro líder
Além disso, Ram falou sobre a diferença entre os líderes do Hamas e os líderes do Exército de Israel. Para isso, lembrou que o grupo terrorista usa civis como escudo humano. “Veja a diferença: o líder de Israel vai na frente, enquanto o oficial deles foge”, disse. “Há uma grande diferença.”
Ram ainda agradeceu aos brasileiros que apoiam Israel. “É duro escutar que o mundo, cinicamente, não entende que o 7 de outubro foi um ataque sem limites”, lamentou. “A força de vocês no Brasil é importante. Agradecemos por essa força.”