quinta-feira, setembro 19, 2024
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Thalita Rebouças sobre menopausa em novo livro: “Fase como a adolescência“

A escritora Thalita Rebouças lançou “Felicidade inegociável e outras rimas”, seu primeiro livro de não-ficção, e conversou com a CNN Pop sobre como foi abordar a menopausa após publicar tantos volumes sobre adolescência. Ela foi uma das atrações do segundo dia da Bienal do Livro de São Paulo, no sábado (7).

A carioca explicou que tentou usar seu jeito leve de escrever para o público adolescente para produzir um livro sobre a menopausa — processo no qual afirma ter vivido 72 dos 74 sintomas.

“Se eu tenho esse dom de escrever de forma leve, por que não escrever para a mulher da minha idade — um pouquinho mais, um pouquinho menos — que está passando por isso de maneira mais leve ou mais pesada do que eu e poder fazer com que ela ria disso? É uma fase como adolescência. É uma fase complicada, a adolescência também”, defendeu.

Ela também reforçou que a menopausa é o período que a mulher abraça o envelhecimento e passa a tirar vantagem disso na vida.

“A gente entende finalmente o que é legal. Dane-se. Então, eu recomendo envelhecer, porque, se não envelhecer, é o outro caminho, que não é tão legal”, disse citando a morte como alternativa. “Recomendo que a gente se dê a mão para entender que faz parte do processo, que isso aqui só melhora.”

Brasil não lê pouco

À CNN, Thalita Rebouças também afirmou que discorda de quem diz que o Brasil lê pouco em comparação com outros países. A autora da série “Fala sério” listou essa fala como um dos clichês dos quais os novos escritores deveriam se manter distantes para seguirem firmes na profissão.

“‘Ninguém lê no Brasil’. Mentira, a Bienal é a prova disso. Lemos pouco se comparado a outros países? Sim, mas não dá para dizer que lê pouco e a Bienal tá aqui para provar isso”, defendeu a autora carioca.

Ela também aconselhou os que sonham em seguir sua carreira a evitarem outras frases que podem desmotivá-los, como “eu nunca vou conseguir”, “eu não conheço ninguém no meio” e “ninguém vai ler meu livro”.

“Esses clichês que ficam atormentando os autores iniciantes são muito invalidantes. Antes de tentarem, eles já param por causa dessas frases tão cliché. Ela pode até fazer sentido, mas vocês, que estão começando, devem olhar para elas e passar ao largo. Se eu consegui, acho que todo mundo pode conseguir também”, afirmou.

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Via CNN

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