terça-feira, julho 2, 2024
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Texto de 2.600 anos pode ter sido inspiração para história da Arca de Noé

Ao longo dos séculos, diversas histórias de inundação foram contadas pelos mais variados povos e civilizações. A mais famosa (pelo menos para os cristãos) é a da Arca de Noé. Do Oriente ao Ocidente, no entanto, estes relatos impressionam pela similaridade. E fica uma dúvida: qual é o dilúvio original?

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11ª tábua da Epopeia de Gilgamesh (Imagem: World History Archive)

Uma das obras literárias mais antigas do mundo

  • Segundo pesquisadores, um texto antigo de cerca de 2.600 anos pode ter inspirado a história do dilúvio contada na Bíblia.
  • Trata-se de uma tábua que data do século VII a.C. e considerada uma das obras literárias mais antigas do mundo.
  • Os arqueólogos descobriram o documento, de 15 por 13 centímetros, no final de 1800, mas não tinham certeza do conteúdo dele.
  • O responsável por decifrar o texto foi o pesquisador George Smith.
Representação do dilúvio universal, episódio relatado por diversas culturas (Imagem: Mashosh/Shutterstock)

Texto descreve dilúvio que varreu a Babilônia

Também conhecida como a 11ª tábua da Epopeia de Gilgamesh, este fragmento de uma tábua de argila cozida contém inscrições cuneiformes descrevendo um dilúvio épico que varreu a Babilônia. Ela foi encontrada em Nínive (ou Kouyunjik), uma antiga cidade assíria na Alta Mesopotâmia, onde hoje fica o Iraque.

A Epopeia de Gilgamesh data do terceiro milênio a.C., mas esta tábua em particular é ainda mais antiga. O conto épico descreve como os deuses enviaram um dilúvio para destruir a Terra. No entanto, um deus, Ea, alerta o governante de um antigo reino, Utu-napishtim, e o instrui a construir um barco para salvar a si mesmo e sua família, juntamente com “pássaros e animais de todos os tipos”.

Assim como na Bíblia, os protagonistas soltam pássaros para ver se as águas haviam recuado o suficiente para que a terra emergisse. Mais tarde, Utu-napishtim conta a Gilgamesh sua experiência. O artefato faz parte da coleção permanente do Museu Britânico.

Via Olhar Digital

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