sexta-feira, janeiro 10, 2025
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Tesouro Direto deixa de cobrar taxa de custódia semestral

A partir de 2025, o investidor com recursos no Tesouro Direto deixará de pagar a cada semestre a taxa para manter o dinheiro aplicado na bolsa de valores. Em vez disso, a cobrança passará a ser feita nas movimentações dos títulos, quando o papel vencer, o aplicador resgatar antecipadamente o dinheiro ou o Tesouro pagar juros e amortizações.

Equivalente a 0,2% do saldo, a taxa de custódia incidia duas vezes por ano, no primeiro dia útil de janeiro e no primeiro dia útil de julho sobre a conta de investimento na corretora ou no banco. Assim, a cobrança prevista para 2 de janeiro de 2025 não será mais feita.

Agora, quando o investidor resgatar o investimento ou o Tesouro repassar os juros a quem detém títulos que pagam “cupons semestrais” pagará 0,2% sobre o saldo total aplicado no Tesouro Direto, proporcional ao período da aplicação.

“A cobrança será feita de forma proporcional ao período em que você investiu”, informou o Tesouro, em comunicado enviado aos investidores no último domingo, 29. “Facilitando a experiência como investidor e eliminando a necessidade de gerenciar depósitos periódicos.”

Os investimentos de até R$ 10 mil por Cadastro de Pessoa Física (CPF) no Tesouro Selic (título que segue a taxa básica de juros) permanecem isentos. Neste caso, a taxa de 0,2% incide apenas sobre o valor que exceder os R$ 10 mil.

Nestes dois títulos, quem levar o investimento até o vencimento vai continuar isento das taxas. Alguns papéis preveem a isenção para títulos com recebimentos de quatro a seis salários mínimos para alguns papéis.

Tesouro Direto soma R$ 5,7 bilhões em investimentos em novembro

As vendas dos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), por sua vez, atingiram R$ 932,6 milhões (16,2%). Destaque para o aumento de 61% observado nas vendas líquidas do Tesouro Prefixado, quando comparado ao mês anterior.

Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que alcançaram 73,3% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 21,8%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos corresponderam a 4,8% do total.

Via Revista Oeste

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