A liderança do mercado mundial de veículos elétricos não deve mudar de mãos tão cedo. A projeção é da agência Bloomberg, que prevê que Tesla e BYD sigam comandando o setor, com a Volkswagen vindo na sequência, até pelo menos 2030.
Leia mais
{{#values}}
{{#ap}}
{{/ap}}
{{^ap}}
{{/ap}}
{{/values}}
Tesla e BYD: domínio do mercado de veículos elétricos
- Os analistas da Bloomberg projetam que tanto a Tesla quanto a BYD passarão de 4 milhões de unidades vendidas em 2024.
- A montadora de Elon Musk deve ficar um pouco à frente da chinesa, especialmente em função das vendas do Cybertruck, que já tem mais de um milhão de pedidos de reservas.
- Por outro lado, a BYD tem ganhado volume conforme entra em mais mercados.
- A empresa está começando a ganhar volume na Europa após o lançamento do Yuan Plus e inicou as vendas dos Tan, Han, Seal e Dolphin, com a promessa de fazer mais três lançamentos ao longo de 2024.
- Outros países começarão a receber o Seagull, que aqui será rebatizado como Dolphin Mini, como o carro elétrico mais barato da empresa e, consequentemente, de maior volume.
- As informações são da InsideEVs.
Planos da Volkswagen
Se os dois primeiros estão consolidados no mercado, o terceiro lugar não é diferente. A Volkswagen tem conseguido aumentar as vendas e, até setembro de 2023, havia registrado um crescimento de 45% no segmento, entregando 531.500 unidades.
A fabricante ainda não divulgou o balanço de 2023, o que deve acontecer nas próximas semanas. Porém, o resultado está bem abaixo das rivais, que chegaram perto de 2 milhões de unidades ano ano.
A rivalidade maior dos carros elétricos deve causar uma competição por preços mais intensa, pressionando margens, e os mercados de elétricos deve continuar fragmentado, com a Tesla sendo a única marca realmente global até que as fabricantes tradicionais lancem plataformas de nova geração em 2026 e 2027. Por enquanto, a expectativa de crescimento dos elétricos pode ser limitada considerando a apatia do consumidor sobre a falta de carregadores rápidos públicos e os preços altos, embora a China seja uma exceção.
Michael Dean, líder do grupo de análise da Bloomberg
A própria Volkswagen reconhece a falta de competitividade. Em novembro, Thomas Schaefer, CEO da marca, disse que os custos são muitos altos e a produtividade é muito baixa, o que vai levar a uma readequação de todos os processos, estruturas e custos atuais. Enquanto isso, a empresa começa a olhar mais para a China, para construir uma nova plataforma que reduza os custos de produção e a permita ser mais competitiva no país.