sábado, junho 7, 2025
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Terrorista é investigado por lavar dinheiro do Comando Vermelho

Autoridades brasileiras e norte-americanas ampliaram as investigações contra Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim. O egípcio, de 48 anos, é suspeito de atuar na lavagem de dinheiro do Comando Vermelho. Procurado pelo FBI desde 2019 por ligação com a Al Qaeda, Mohamed é apontado como operador financeiro do grupo terrorista.

A operação, realizada nesta terça-feira, 3, também incluiu apurações que envolvem Vivi Noronha, influenciadora digital e mulher do funkeiro MC Poze do Rodo.

Terrorista da Al Qaeda é “armado e perigoso”, segundo o FBI

As investigações mostram que Mohamed tem forte envolvimento com estruturas financeiras informais associadas à facção. O relatório do FBI classifica o egípcio como “armado e perigoso”. 

“Ele esteve, supostamente, envolvido no planejamento de ataques contra os Estados Unidos e seus interesses, e no fornecimento de apoio material para Al Qaeda desde aproximadamente 2013”, informou a agência norte-americana.

O Ministério de Relações Exteriores declarou que Mohamed entrou no Brasil em 2018. À época, o terrorista obteve autorização de residência e permaneceu no país com status migratório regular. Em 2019, o governo brasileiro anunciou cooperação com autoridades dos Estados Unidos, conforme as normas nacionais.

A Al Qaeda, criada em 1988 por Osama bin Laden, foi responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas em Nova York, considerados um dos atentados mais letais já registrados nos EUA.

Lula não quer enquadrar o Comando Vermelho como organização terrorista

No mês passado, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva recusou a sugestão do governo norte-americano de enquadrar o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho como grupos terroristas.

Comando Vermelho e PCC expandem atuação na Amazônia Legal | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Comando Vermelho e PCC expandem atuação na Amazônia Legal | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

À época, interlocutores dos EUA que estavam no Brasil defenderam a ideia de que uma eventual classificação das facções como grupos terroristas permitiria aplicar sanções mais duras. A legislação norte-americana prevê punições mais rigorosas quando o alvo tem esse enquadramento jurídico.

Via Revista Oeste

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