domingo, julho 7, 2024
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Temporais no Rio Grande do Sul deixam 39 mortos e 74 feridos

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram 39 mortos, 74 feridos e 68 desaparecidos por causa das chuvas. O governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), voltou a dizer que os números devem subir. A declaração foi dada em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, 3.

“A gente se esforça para fazer o levantamento dos dados, mas os números podem mudar substancialmente ao longo dos próximos dias”, declarou Leite sobre o número de mortos no Rio Grande do Sul. “Na medida que a gente consiga acessar as localidades e consiga ter a identificação de outras vidas perdidas. E lamentamos cada uma delas.”

Ao todo, são 265 municípios do Rio Grande do Sul afetados. Além disso, há 351.639 pessoas afetadas com as chuvas, 24.080 desalojados e outras 8.168 em abrigos. 

“O tempo não tem dado trégua, de segunda-feira para cá, deve ter chovido mais de 800 milímetros em algumas localidades”, afirmou Eduardo Leite. “Com o que pode chover ainda, talvez em algumas localidades cheguem a mais de 1000 milímetros de chuvas.”

O governador do Estado destacou que os temporais também implicam na dificuldade em fazer resgates de pessoas que estão isoladas, o que “torna tudo ainda mais aflitivo e angustiante.” 

Garantiu que estão 18 helicópteros diariamente realizando resgates e que em localidades de mais difícil acesso, os agentes de segurança têm tentado a pé. “Já são mais de 8 mil pessoas resgatadas de segunda-feira para cá”, disse. 

Mais estragos

A previsão para este fim de semana no Rio Grande do Sul é de mais chuva e risco de inundações em diversos pontos do Estado. Por causa das precipitações constantes e o solo encharcado, também há possibilidade de deslizamentos. 

O governador Eduardo Leite disse que os agentes têm se esforçado para garantir a segurança da população. Mas que “não há como garantir” que não haja, “em algum momento”, a ruptura de estruturas por causa do “estressamento dos materiais” pela cheia de rios e chuvas constantes no Rio Grande do Sul. 

“E uma eventual ruptura pode causar uma onda, arrastando, ferindo e machucando as pessoas”, declarou. “O sistema de proteção de cheias está sendo posto à prova e que precisamos que as pessoas tenham todo cuidado e evitem em locais de alagamento.”



Via Revista Oeste

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