Os termômetros marcaram impressionantes 52ºC na província de Sindh, no sul do Paquistão, nesta semana. Este é o registro mais alto em meio a nova onda de calor que atinge a Ásia. Segundo a Comissão Nacional para as Alterações Climáticas, do Conselho Nacional de Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, no entanto, as temperaturas podem subir ainda mais.
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Calor extremo será cada vez mais comum
- De acordo com o presidente da comissão, Filipe Duarte Santos, a humanidade vai ter de se adaptar ao calor cada vez mais extremo.
- Segundo ele, os aumentos de temperatura são provocados pelas mudanças climáticas e não irão diminuir no futuro.
- Neste cenário, é possível que falte água para a população.
- O especialista em clima ainda alerta que a descarbonização do planeta é a única solução possível para assegurar a sobrevivência da espécie humana.
- As informações são da Agência Brasil.
Termômetros chegaram aos 52,2ºC
Nos últimos dias, temperaturas extremas foram registradas em partes da Ásia. Segundo especialistas, a nova onda de calor é resultado da atividade humana e dos impactos ao meio ambiente.
Em Mohenjo Daro, uma cidade em Sindh antiga do Paquistão, as temperaturas chegaram a 52,2ºC. A leitura é a mais alta do verão até o momento, e se aproximou do recorde registrado no país. Em 2017, os termômetros atingiram 54ºC na cidade de Turbat, localizada na província sudoeste do Baluchistão.
O Paquistão é considerado um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas. Ao mesmo tempo que enfrenta o calor extremo, o país enfrente chuvas históricas e inundações severas.
Segundo cientistas, a onda de calor deve diminuir nos próximos dias. No entanto, um novo fenômeno extremo está previsto para outras áreas de Sindh, incluindo a capital Karachi, a maior cidade do país nas próximas semanas.